Após o empate contra o Bragantino, o Fluminense chega a 18 gols sofridos na temporada, sendo 9 deles em jogadas aéreas, ou seja, 50% do total de gols sofridos. Desde o jogo de ida pela Recopa Sulamericana foram 13 gols sofridos. 9 com bolas pelo alto.
Esses números refletem a crise defensiva que o Fluminense vem sofrendo desde a saída de Nino. Com a maioria dos zaguerios do time no departamento médico e com Felipe Melo não aguentando jogar os 90 minutos, o técnico Fernando Diniz vêm improvisando jogadores na defesa.
O primeiro a ser improvisado foi Thiago Santos fazendo dupla de zaga com Felipe Melo, que geralmente dava lugar para um atacante no segundo tempo, e após, André terminava a partida como zagueiro. No entanto, o camisa 29 do Fluminense, Thiago Santos, também se lesionou, passando a vez para Martinelli ser tornar o parceiro de defesa de Felipe Melo até que, em algum momento do segundo tempo, André vá para a defesa junto com Martinelli e Felipe seja substituído.
+Marquinhos: a boa nova em um início de ano marcado por ausências no Fluminense
O resultado de toda essa improvisação de jogadores têm sido uma linha de zaga com excelente saída de bola, mas extremamente frágil nas bolas aéreas. O Fluminense no último jogo contra o Bragantino, tomou 2 gols originados de bolas alçadas na área em sequência: um no primeiro minuto do segundo tempo e outro logo após, aos 6 minutos.
Vale lembrar que o Fluminense têm disponível o zagueiro Antonio Carlos, que chegou como substituto do Nino, além do jovem zagueiro multifuncional vindo da base Tricolor, Felipe Andrade. No entanto, ambos não vêm tendo oportunidades como titulares.
O Fluminense tem que ir ao mercado buscar defensores que briguem por titularidade com urgência se quiser continuar a brigar por todos os títulos que disputa.
+ Para saber tudo sobre o Fluminense, siga o Esporte News Mundo no Twitter, Instagram, Facebook e YouTube