O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta quinta-feira a equipe olímpica de refugiados para as Olimpíadas de Paris. A delegação, que pela terceira vez participa dos Jogos, vai contar com 36 atletas com status de refugiados reconhecido pela ONU (Organização das Nações Unidas), representando as mais de 100 milhões de pessoas refugiadas no mundo.
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A equipe olímpica de refugiados vai contar com 23 homens e 13 mulheres nas Olimpíadas de Paris. Eles têm 11 países de origem, na África, na Ásia e na América, e foram acolhidos por 15 comitês olímpicos diferentes. Os refugiados vão competir em 12 esportes: atletismo, badminton, boxe, breaking, canoagem, ciclismo, judô, levantamento de peso, natação, taekwondo, tiro esportivo e wrestling.
Pela primeira vez a equipe de refugiados vai ter uma bandeira própria. Em vez de usar a bandeira olímpica, com os aros olímpicos, vai usar uma bandeira própria, com um coração no centro.
Os atletas refugiados conta com o suporte do COI com bolsas da Fundação Olímpica de Refugiados, criada em 2017. De lá para cá, a entidade permitiu que 400 mil pessoas tivessem acesso ao esporte em segurança.
Atletas refugiados em Paris 2024
- Farida Abaroge (etíope refugiada na França – atletismo)
- Omid Ahmadisafa (iraniano refugiado na Alemanha – boxe)
- Yahya Al Ghotany (sírio refugiado na Jordânia – taekwondo)
- Mohammad Amin Alsalami (sírio refugiado na Alemanha – atletismo)
- Amir Ansari (afegão refugiado na Suécia – ciclismo de estrada)
- Sibghatullah Arab (afegão refugiado na Alemanha – judô)
- Matin Balsini (iraniano refugiado na Grã-Bretanha – natação)
- Mahboubeh Barbari Zharfi (Iraniano refugiado na Alemanha – judô)
- Edilio Francisco Centeno Nieves (venezuelano refugiado no México – tiro esportivo)
- Muna Dahouk (síria refugiada na Holanda – judô)
- Jamal Abdelmaji Eisa Mohammed (sudanês refugiado em Israel – atletismo)
- Saeid Fazloula (iraniano refugiado na Alemanha – canoagem velocidade)
- Tachlowini Gabriyesos (eritreu refugiado em Israel – atletismo)
- Eyeru Gebru (etiópe refugiada na França – ciclismo de estrada)
- Yekta Jamali Galeh (iraniana refugiada na Alemanha – levantamento de peso)
- Fernando Dayán Jorge Enríquez (cubano refugiado nos Estados Unidos – canoagem velocidade)
- Dorian Keletela (congolês refugiado na França – atletismo)
- Adnan Khankan (sírio refugiado na Alemanha – judô)
- Perina Lokure (sul-sudanesa refugiada no Quênia – atletismo)
- Iman Mahdavi (iraniano refugiado na Itália – wrestling)
- Farzad Mansouri (afegão refugiado na Grã-Bretanha – taekwondo)
- Alaa Maso (sírio refugiado na Alemanha – natação)
- Kasra Mehdipournejad (iraniano refugiado na Alemanha – taekwondo)
- Cindy Ngamba (camaronense refugiada na Grã-Bretanha – boxe)
- Dina Pouryounes Langeroudi (iraniana refugiada na Holanda – taekwondo)
- Mohammad Rashnonezhad (iraniano refugiado na Holanda – judô)
- Amir Rezanejad (iraniano refugiado na Alemanha – canoagem slalom)
- Ramiro Mora Romero (cubano refugiado na Grã-Bretanha – levantamento de peso)
- Nigara Shaheen (afegã refugiada no Canadá – judô)
- Luna Solomon (eritreia refugiada na Suíça – tiro esportivo)
- Saman Soltani (iraniana refugiada na Áustria – canoagem velocidade)
- Musa Suliman (sudanês refugiado na Suíça – atletismo)
- Manizha Talash (afegão refugiado na Espanha – breaking)
- Hadi Tiranvalipour (iranianoa refugiado na Itália – taekwondo)
- Jamal Valizadeh (iraniano refugiado na França – wrestling)
- Dorsa Yavarivafa (iraniana refugiada na Grã-Bretanha – badminton)