A oposta Tandara foi campeã do “Brasileiro Master”, disputado em Santos (SP). Contudo, o caso é investigado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) como uma possível infração à suspensão aplicada em maio de 2022. A informação foi divulgada primeiramente pelo “Blog Olhar Olímpico”.
Se houver entendimento de que Tandara burlou a suspensão, a punição dela pode ser dobrada, de quatro para oito anos, terminando somente em 2029.
O torneio é organizado pela Associação Nacional de Esportes e não tem relação com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Entretanto, Tandara pode ser implicada por jogar ao lado de profissionais, dentro de clubes.
Ela jogou o Brasileiro Master na categoria principal, 30+, defendendo o RS Voleibol. O time tinha a levantadora Fabíola, que foi anunciada como reforço do Mackenzie para a Superliga. Além dela, a central Nati Martins, que foi companheira dela no Recife Vôlei na Superliga B, e a ponteira Mari Blum, que disputou a Superliga A por São Caetano.
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De acordo com a ABCD, “o atleta em cumprimento de suspensão não poderá treinar com outros atletas ou usar instalações de clubes e outros filiados de signatários do Código Mundial Antidopagem”. A entidade já abriu uma investigação para averiguar se a participação de Tandara se enquadra em alguma das vedações do artigo 165 do Código Brasileiro Antidoping.
Tandara foi condenada por doping, pelo uso de Ostarina, e está suspensa por quatro anos – a pena máxima. A ostarina, que pertence a uma classe de anabolizantes, modula o metabolismo e pode ajudar no ganho de massa muscular.
A oposta foi campeã olímpica com a Seleção Brasileira em Londres 2012 e bronze no Mundial de 2014, na Itália, além de três títulos de Grand Prix, um de Copa dos Campeõs e um de Jogos Pan-Americanos (Guadalajara 2011).
