Duante a preparação para a estreia da seleção brasileira na Copa América, o zagueiro Éder Militão concedeu coletiva de imprensa e falou sobre sua liderança e o retorno de lesão. Aos 26 anos, o defensor é um dos jogadores com mais jogos no elenco, sendo um dos remanescentes do título da Copa América de 2019. Militão também comentou sobre seu processo de recuperação do joelho e revelou que estar de volta a seleção era o seu maior objetivo. Veja os principais trechos da entrevista:
Sobre sua experiência e aprendizados que pode passar para os mais jovens
“Foi até um dos meus primeiros anos aqui na seleção. Fico muito feliz de ter (conquistado) uma Copa América, de ter um título pela nossa seleção e o que eu posso passar é manter a nossa união. Todo esse tempo da seleção que eu estou aqui, a nossa união, a nossa alegria e o conjunto que a gente tem durante todo esse tempo. Entram jogadores e saem jogadores e continua a mesma alegria a mesma dinâmica. É levar isso para dentro de campo porque uma Copa América jogos curtos são coisas decididas nos detalhes.”
Sobre a importância da estreia contra a Costa Rica
“Não só estreia, mas como qualquer jogo que a gente faz é para ganhar. A gente é motivado a isso, porque estar vestindo essa camisa muito pesada, é uma camiseta acostumada sempre a ganhar. Então a gente tem que estar preparado para isso independente do adversário.”
Sobre os meses fora dos gramados devido à lesão no joelho
“Foram momentos muito difíceis, porque você tá costumado a ter uma rotina de acordar cedo, estar ali com companheiros no clube fazendo aquilo ali que você gosta e de repente uma das piores lesões que se pode ter, acaba te deixando 7 meses parado. Nos primeiros meses depender 100% de ajuda é uma coisa muito difícil para o mental, tem que estar muito forte porque são coisas que você fica se perguntando o porquê de estar acontecendo com você. Você tá no seu melhor momento ali e de repente você acaba tendo uma infelicidade de ter uma grave lesão. Então o mental tem que estar muito forte e graças a Deus tive o apoio da minha família e de companhe do clube, também de fisios para dar volta por cima.”
Sobre a vontade de voltar a atuar pela seleção brasileira nesta Copa América
Minha meta era voltar bem independente do tempo, porque eu queria estar aqui para ajudar na Copa América de alguma forma. Então o meu pensamento era mais na Copa América, tinha deixado bem claro para ele (fisioterapeuta do Real Madrid), porque era uma competição que eu queria estar e queria fazer parte desse grupo outra vez, porque fiquei fora de convocação de Diniz e da primeira convocação do Dorival.
Sobre a concorrência e novos zagueiros na seleção
Eu fico muito feliz de estar dando sequência na seleção, de estar podendo fazer parte desse projeto e fico muito feliz também que tenham vindo outros jogadores. Durante todo esse tempo que fiquei fora, também veio Beraldo, tem Bremer, veio Fabrício Bruno e eu acho que é muito bom ter bastante concorrência, também isso é bom para te motivar e buscar trabalho e respeitar os companheiros.