Bia Haddad Maia lamentou a queda nas oitavas de final de duplas ao lado de Luisa Stefani nesta quarta-feira nos Jogos Olímpicos de Paris, na França, diante das britânicas Katie Boulter e Heather Watson por 6/3 6/4.
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“Foi um jogo que não conseguimos performar da forma como gostaríamos, acabamos oscilando um pouco a mais, cometendo mais erros, nas oportunidades que criamos elas foram mais agressivas, mais corajosas, então fica o aprendizado de nossa primeira Olimpíada juntas, eu nas simples também”, disse Bia Haddad, que caiu na segunda partida também em simples.
“Consegui aprender bastante. Olimpíada diz muito sobre o todo e não só sobre a gente também, então queria agradecer a todos pela torcida. Aprendi bastante com mulheres do esporte, homens que estão ali na vila, especialmente os brasileiros que são inspiradores e guerreiros só de estarem aqui. Semana que vem tem mais, vou me preparar da melhor maneira possível”.
Em zona mista com jornalistas no local, Bia fez uma dura crítica consigo mesmo sobre sua atuação nas simples, quando perdeu para a eslovaca Anna Schmiedlova por um duplo 6/4 na segunda-feira: “Confesso que nas simples não tive uma atitude condizente com o que gostaria, mas é tênis, faz parte, segunda começo de novo, teremos vários torneios no ano. Acho que o maior aprendizado é que os nossos problemas e nossas dificuldades e oscilações são resolvidas na quadra com o trabalho duro. É algo que sempre falei. Sigo quietinha, trabalhando melhor e tenho certeza. Tenho certeza que coisas maiores vão vir”.
A paulistana também revelou pela primeira vez ter passado por uma ilfiltração nas costas enquanto esteve no Brasil, só não disse qual período que foi e que está bem fisicamente: “Passei por um procedimento de infiltração nas costas quando voltei ao Brasil. Dor e lesão para mim não é o limitador, não é uma desculpa. Não é por isso que uma devolução entra ou sai. A gente tem algo muito claro no nosso time de arrancar as desculpas o tempo inteiro, dentro e fora de quadra, o dia todo. Aprendi muito com isso. Sei lidar com isso, já passei por isso antes. Desconforto todo o atleta de alto rendimento tem. Da minha parte é trabalhar duro. Não tem nenhuma dor limitante hoje na quadra que me faça performar bem ou mal. Tô bem fisicamente. Agora é melhorar o tênis”.