A International Surfing Association (ISA) anunciou que pretende dar continuidade ao surfe dos Jogos Olímpicos nesta quinta-feira (1/8). Depois de dois dias sem competições por conta da péssima condição climática que afetou a região de Teahupo’o, no Taiti, o mar deve ter condições de receber os atletas que lutam por medalhas.
A proposta inicial é voltar com a fase de oitavas de final feminina, concluir as quartas de final masculina e fechar o dia com as quartas de final para as mulheres. Se essa ideia se confirmar, o caminho fica livre para que a ISA consiga colocar as baterias decisivas (semi e finais) de ambas as categorias em uma única data. A janela fica aberta até o dia 5/8.
O surfe foi paralisado na última segunda-feira (29/7) e o público aguardava ansiosamente pelo anúncio da nova previsão da competição. Os homens entraram em ação em um mar clássico de Teahupo’o, com tubos grandes e poderosos. Ao longo do dia, o clima de chuva e vento piorou as condições, atrapalhou a formação das ondas e impossibilitou a realização das baterias.
As mulheres abrem os trabalhos às 14h (Brasília) e o Brasil começa a entrar em cena na bateria 6. Tatiana Weston-Webb enfrenta Caitlin Simmers, dos Estados Unidos e, logo depois, as compatriotas Tainá Hinckel e Luana Silva duelam entre si nas oitavas. Na categoria masculina, a “Brazilian Storm” está representada por Gabriel Medina e João Chianca. Eles se enfrentam na bateria 3 das quartas de final.
O dia deve ser longo em Teahupo’o e as condições do mar podem se assemelhar ao que foi visto no round de oitavas masculino. A expectativa é de show de surfe em um dos palcos mais icônicos do esporte nos Jogos Olímpicos Paris 2024.