Olimpíadas

Quedas marcaram o último dia da ginástica

quedas - flavia saraiva

Vários atletas enfrentaram dificuldades nas traves e nas barras, resultando em quedas que impactaram significativamente as classificações finais.

Gaspar Nobrega/COB

O último dia de competições da ginástica artística nos Jogos Olímpicos Paris 2024 foi marcado por momentos dramáticos e inesperados. Vários atletas enfrentaram dificuldades nas traves e nas barras, resultando em quedas que impactaram significativamente as classificações finais.

Entre os destaques do dia, a favorita ao ouro, Simone Biles, sofreu uma queda durante sua apresentação na trave, o que a afastou do pódio. Outro momento de tensão ocorreu nas barras assimétricas, onde seis ginastas caíram durante suas apresentações individuais.

Segundo a árbitra internacional e ex-ginasta Altair Prado, as quedas durante a competição olímpica podem ser explicadas por dois fatores: o cansaço e a tentativa de novas marcas. Por ser uma longa disputa, os atletas podem chegar aos seus limites. “São muitas largadas e retomadas, muitos dias de competição, fora o treino. O atleta fica cansado! Além disso, ainda tem o controle emocional, onde eles pensam ‘é o momento da minha vida'”, explica Altair.

A outra justificativa é a tentativa de novas marcas ou novos elementos. “Nas finais por aparelhos, muito dos ginastas guardam aquela carta na manga de um elemento novo que tem um valor grande para botar na série. É um risco que ele vai correr. Colocar um elemento novo que tem um valor bom, que vai melhorar a nota, mas o atleta tem 50% de chance de acertar, 50% de chance de errar. É o tudo ou nada”, explica a árbitra.

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