Lidar com o futebol não é das tarefas mais fáceis, principalmente quando você é mais jovem que a grande maioria dos dirigentes. Esse é o caso de Alex Bisognin, que aos 32 anos é presidente do São Borja.
Eleito em 2024 para um mandato de mais dois anos, o jovem profissional fala como é viver dentro deste ambiente.
— Claro que é um desafio constante, mas me orgulho muito de ter conquistado e seguir conquistando cada dia mais meu espaço. Sempre respeitando os mais experientes e ganhando respeito nesse meio, o que é fundamental para o meu desenvolvimento. Sei que tenho muito a aprender ainda, mas me esforço muito para estar nos níveis mais altos do futebol — afirmou.
Já sobre o interesse de atuar na área, Bisognin ressalta a paixão como o seu grande incentivador para lidar com desafios diários.
— Sempre fui apaixonado por futebol e tinha consciência que eu tenho capacidade de administrar um clube da melhor forma possível. Com muito estudo estou realizando esse sonho. Meus maiores desafios são diversos, desde dentro de campo, quanto fora. Na ligação do clube com a torcida, contratações, manutenção do estádio, finanças e por aí vai. Claro que existem diversos profissionais por trás colaborando e me apoiando, mas ainda sim são diversos lados pra se olhar — explicou.
FUTEBOL GAÚCHO
Neste ano, o Rio Grande do Sul passa por uma situação de calamidade. Algo que também interfere na situação dos clubes de futebol.
Diante disso, Alex Bisognin ainda relata como é preciso lidar para manter o São Borja em atividade.
— Vimos que Grêmio e Internacional sofreram muito com a enchente e com os clubes menores, obviamente, não foi diferente. É um momento delicado, o futebol e a economia vão para o segundo plano e a retomada é complexa. São muitos profissionais envolvidos. Portanto, os clubes com gestão de visão futura, com certeza vão conseguir (ou conseguirão) dar a volta por cima. Talvez uns demorem mais, outros menos, mas conseguirão. É fundamental manter o clube organizado para desastres e infelicidades como essas. Mas óbvio que nosso desejo e nossa reza diária é que nunca mais ocorra algo minimamente semelhante — concluiu.