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Audiência sobre as 115 denúncias da Premier League ao City é marcada para começar em setembro

Bandeira do City. (Foto: Michael Regan/Getty Images)

O clube pode ser rebaixado para as divisões inferiores do futebol inglês como punição

Foto: Michael Regan/Getty Images

A audiência referente as 115 acusações sobre as supostas violações financeiras do Manchester City em relação às regras da Premier League está marcada para começar no final do próximo mês de setembro. A informação é do jornal “The Times”. 

Segundo o portal, a audiência terá cerca de dez semanas de duração. No entanto, o seu veredito só sairá no início de 2025. Caso haja confirmação das irregularidades, o clube pode ser rebaixado no campeonato inglês.

As acusações são relacionadas a um período de 14 temporadas, que começa em 2009/10, e compreende diversas irregularidades. Entre elas, existem 54 acusações por não fornecer informações consideradas precisas, 14 acusações por não fornecer detalhes que sejam precisos sobre o pagamento de jogadores e treinadores, outras sete de violar as regras de lucro e sustentabilidade da Premier League (PSR). Além disso, a investigação inclui cinco acusações por não cumprimento dos regulamentos da UEFA, como o fair play financeiro (FFP), e 35 acusações por não cooperar com as investigações da Premier League.

A equipe tem negado todas as acusações. O City teve sucesso nas ações legais que teve contra a UEFA após o jornal alemão “Der Spiegel” ter publicado as alegações de irregularidades da equipe em 2018. 

O Manchester City foi inicialmente banido das competições da UEFA por duas temporadas, mas a decisão foi anulada pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) no final do mesmo ano.

Vale lembrar que, no ano passado, a Premier League puniu Everton e Nottingham Forest com a perda de oito pontos por acusações semelhantes de descumprimento das leis da liga de fair play financeiro.

Relembre o caso:

A Premier League começou a investigar o caso em 2018 quando documentos foram vazados pelo site alemão “Der Spiegel”. Este caso veio a ficar conhecido como “Football Leaks”. Haviam dentro dos documentos vazados do contrato do técnico italiano Roberto Mancini, acordos com o agente de Yaya Touré e outros documentos que sugeriam que os proprietários do City pagaram diretamente o dinheiro do patrocínio da equipe. 

Dois anos depois, em 2020, a UEFA veio a suspender o Manchester City de disputar suas competições por dois anos. No entanto, essa decisão veio a ser anulada pouco tempo depois pelo Tribunal Arbitral do Esporte (CAS).

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