Mariana Gesteira, nos 100m costas da classe S9, e Mayara Petzold, 50m borboleta da classe S6, sobem ao pódio e recebem a medalha de Bronze.
Pódio. Hino Nacional do Brasil. Emoção de conquista. Mais duas medalhas de bronze para a Natação brasileira, conquistadas por duas mulheres. Mariana Gesteira de 29 anos, nascida no Rio de Janeiro, no tempo de 1m09s27 nos 100m costas da classe S9, limitação físico motora. Mayara Petzold, de 22 anos, mineira, com tempo de 37s51, conquistou sua primeira medalha nos 50m borboleta na classe S6, deficiência física moderada. Carol Santiago não conseguiu lugar no pódio, mas ficou na quinta posição na modalidade 200m medley SM13.
Mariana Gesteira nasceu com Síndrome de Arnold-Chiari, que afeta a coordenação e o equilíbrio do corpo. Em 2013, retornou nos treinos que havia parado devido a dificuldades quando era mais jovem. Conquistou nos últimos Jogos Paralímpicos a medalha de bronze nos 100m livres classe S91.
Para Mayara Petzold, que fala com lágrimas nos olhos sobre sua conquista nesta edição, a sua luta vai além da medalha. Seu foco é superar suas limitações do dia anterior. A paratleta nasceu com uma deficiência similar ao nanismo. Teve início em competições aos 13 anos. Conquistou quatro medalhas nos Jogos Parapan-Americanos em 2023 e, aos 22 anos, conquista sua primeira medalha de bronze na edição de Paris 2024.
Carol Santiago, mesmo sem conseguir seu lugar no pódio hoje, permanece sendo uma inspiração pela sua história e sua conquista. Nascida em Recife, Carol já conquistou duas medalhas nesta edição. Ouro nos 50m livre S13 e 100m costas, que contribuiu para a sua coleção de cinco medalhas da edição de Tóquio.
