Na madrugada do último domingo (27), um comboio de ônibus de torcedores do Cruzeiro, que voltava de Curitiba (PR) para Belo Horizonte, foi atacado pela Mancha Verde, torcida organizada do Palmeiras.
Nessa emboscada, os pneus dos ônibus foram furados pelos “miguelitos”, pregos espalhados
pela rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo, e, posteriormente, incendiados. Com isso, um torcedor foi morto queimado, outros nove ficaram gravemente feridos, sendo sete com traumatismo craniano, e dois baleados.
Ainda, de acordo com relatos da Polícia Rodoviária Federal, os membros da Mancha Verde teriam disparado rojões e foguetes em direção ao veículo, forçando os torcedores da Máfia Azul a descerem do ônibus.
Nesse ataque armado, pelo menos 120 pessoas se envolveram no confronto. Os palmeirenses, em número muito maior, vários deles com barras de ferro nas mãos, começaram as agressões.
Através de postagens feitas pelas torcidas organizadas nas redes sociais e pelos depoimentos de testemunhas, a principal razão pelo ocorrido foi uma “revanche” e um “revide” da Macha Verde, uma vez que em setembro de 2022 o seu presidente foi espancado por membros da Máfia Azul, torcida organizada do Cruzeiro. No entanto, é válido ressaltar que essa versão não foi confirmada pelas autoridades.
Como dito anteriormente, no ataque, um torcedor cruzeirense foi morto. José Victor Miranda, de 30 anos, mineiro, de Sete Lagoas, era membro da torcida organizada Máfia Azul.
Segundo relato de uma tia da vítima, o torcedor era fanático pelo Cruzeiro, e sempre acompanha o clube.
– Ele era muito alegre e fanático pelo Cruzeiro. Ele era doente com esse clube, inclusive, já foi saiu do Brasil para assistir a um jogo”, contou ao BHAZ a artesã Telma Lopes, tia da vítima.