POR DAVID NASCIMENTO E FERNANDA MARTINELLI
No fim da manhã desta quarta-feira, o processo de Diego Souza contra o Palmeiras, que corre desde 2011 no Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região (TRT-2), a juíza Lívia Soares Machado, da 42ª Vara do Trabalho de São Paulo, homologou a condenação do Verdão a favor do jogador. O Esporte News Mundo teve acesso a detalhes do caso. O valor principal foi fixado em R$ 1.060.722,34, que ainda será atualizado com juros de mora a partir da propositura da ação, ocorrida em 15 de julho de 2011, até a ocasião do efetivo pagamento.
Também foi determinado pela magistrada o pagamento de R$ 905.599,85 por parte do Palmeiras a título de “contribuição previdenciária”. A expectativa é que com as atualizações dos valores homologados desde 2011, período este de quase dez anos, o clube tenha que desembolsar aproximadamente R$ 5 milhões para a quitação total da divida. Esta dívida é referente a atrasados da época de Diego Souza no Palmeiras de direitos de arena, imagem, integração no décimo terceiro salário e férias rescisórias, reflexos, dentre outros pontos.
O Palmeiras chegou a questionar os cálculos do perito do TRT-2 no caso, mas todos os questionamentos foram rejeitados pela juíza – como por exemplo a “inclusão, na conta, do direito de arena proveniente de jogos disputados na Copa Sulamericana de 2008 e Libertadores de 2009” e a “integração do direito de Arena no 13º salário e férias rescisórias, alegando que não foi observada a média duodecimal para cálculo do reflexo da verba”.
A reportagem do ENM tentou contato com o Palmeiras na busca de um posicionamento, mas não obteve retorno até o fechamento desta publicação.
