Santos

Pedro Caixinha fala sobre preparação diária, base e cita: ‘Iniciar um novo ciclo’

Treinador falou sobre o espaço aberto para usar jovens da base.

(Foto: Divulgação/Santos FC)

Nesta terça-feira (07), o português Pedro Caixinha foi apresentado na Vila Belmiro como novo treinador do Santos. O técnico falou sobre como irá trabalhar sobre a sua metodologia de jogo e sobre o processo de adaptação ao clube. Além de reforços, utilização da base e o planejamento para o ano de 2025.

Um clube de dimensão mundial que quer iniciar um novo ciclo. Sempre me identifiquei com o processo. São 24 horas por dia, sete dias por semana vivendo no clube. E para além do projeto, me identifiquei com as pessoas, com o presidente, com o Pedro Martins. Quando estamos convencidos e queremos dar o melhor, nós desfrutamos do trabalho. Desde o primeiro contato senti a energia positiva, estamos em lua de mel. Temos que continuar a estendê-la. Quando as ondas forem mais altas, também temos que suportar ” -disse.

O meia Thaciano, do Bahia está perto de ser anunciado como reforço e o treinador falou sobre o estilo de jogo do atleta.

O Thaciano pode jogar em diversas posições. Pode jogar em espaço interno, pelas pontas, de falso 9. Ele trará experiência, qualidade e versatilidade. Mas tem que treinar forte como todos os outros. É um time competitivo. Temos dois jogadores por posição e os que trabalharem melhor são os que terão oportunidade. Um motiva o outro para estarmos mais fortes– falou.

O treinador falou sobre a utilização de Diego Pituca, Hyan e Patrick como meias atuando por dentro.

Não vamos falar de nomes. Estamos trabalhando em um 4-3-3. Pode ter uma dinâmica de mudança. Hoje temos seis jogadores. Dois volantes, dois meias que trabalham nessa dinâmica e dois meias ofensivos com capacidade de pisar na área. Um dos jogadores é o Pituca. Tem essa capacidade, box to box e dá garantias. O Hyan tem essa capacidade. O outro que trabalha nessa posição é o Patrick. Dois volantes são o Schmidt e o Rincón. Mas existem outras dinâmicas para trabalhar para termos um quarto, um quinto momento. Para trabalhar o espaço dentro do jogo” – abordou.

Sobre a utilização da base, foi um dos temas mais discutidos na temporada passada. O novo comandante deixou claro que abrirá oportunidades aos jovens.

Competência não tem idade. Entendendo a mentalidade, a fome. Não podemos ter jogadores sem ambição de ganhar e não queiram representar os valores da instituição. Se tiverem qualidade e maturidade, terão oportunidade. Ao longo da semana temos o Luca, o Hyan, o Souza, o Chermont. Temos alguns jogadores que tiveram virose e chamamos jogadores da base. Se tiverem competência, tem todo nosso apoio. Lá dentro resolvemos a nossa maneira, para fora temos uma maneira de sempre defendê-lo” – explicou.

A pré-temporada no Brasil antes dos estaduais tem o período de duas semanas. Com isso, Pedro Caixinha é de extrema importância o período de dias de atividades.

Não terminamos a primeira semana. Entendendo que o jogo é o prolongamento do treino, nós teremos mais dados após o jogo-treino. No Brasil não há pré-temporada. Temos que fazer o time crescer diariamente. Vamos tentar estar muito atentos para priorizar, no pouco tempo, o que é mais necessário para treinar. Teremos semanas longas, curtas, a maioria curtas, e vamos usar trabalhos adicionais de campo. Não se perde fisicamente, mas em termos de sincronia. Temos que trabalhar jogo a jogo. Planejamos a semana, mas podemos readaptar por causa do jogo. Se for em sete dias há mais tempo, se for a cada três dias menos tempo.” -apontou.

O Santos faz a sua estreia no Campeonato Paulista diante do Mirassol, no dia 16 de janeiro, às 21:30 (de Brasília), na Vila Viva Sorte.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo