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Chelsea tenta chegar a acordo com Premier League sobre dívidas de Abramovic

Stamford Bridge. (Foto:Bryn Lennon/Getty Images)

O clube é investigado por pagamentos incompletos em negociações de jogadores que passaram pelos Blues

Foto:Bryn Lennon/Getty Images

O Chelsea tem conversado com a Premier League para ter seu nome limpo. Segundo a imprensa inglesa, os Blues possuem pagamentos incompletos por negociações que aconteceram entre os anos de 2012 e 2019, enquanto o magnata russo Roman Abramovic era dono do clube. 

Entre as negociações investigadas, estão as contratações de Eto’o e Willian em 2013 que estão sendo investigadas. A dupla veio do Anzhi Makhachkala, da Rússia. Além disso, a transferência de Eden Hazard, que veio contratado junto ao Lille em 2012, também está sendo investigada. 

Segundo o “The Guardian”,os registros financeiros dos pagamentos indicavam que eles não estavam relacionados às taxas de transferências que foram efetuadas para as empresas Tobeo Services Inc. e Fernington Invest Corp., que ficam localizadas nas Ilhas Virgens Britânicas, país conhecido como paraíso fiscal. Nenhum dos jogadores sabia sobre a origem dos pagamentos feitos nas negociações. 

Ainda de acordo com o jornal, o consórcio americano Clearlake Capital descobriu sobre as irregularidades durante seu processo de aquisição dos Blues em 2022 e reportou a situação para a UEFA e Premier League. A resolução da situação será conhecida no final do próximo mês de março, mas o clube acredita que não será afetado por penas como dedução de pontos. 

Roman Abramovic foi dono do Chelsea entre 2003 e 2022. (Foto:Shaun Botterill/Getty Images)
Roman Abramovic foi dono do Chelsea entre 2003 e 2022 – Foto:Shaun Botterill/Getty Images

Vale lembrar que, em 2023, o Chelsea foi condenado pelo Comitê de Controle Financeiro de Clubes por infringir a política de fair play financeiro. Por conta disso, a equipe do sul de Londres deve pagar uma multa de 10 milhões de euros na época. 

Antes de ser comprado pela Clearlake Capital, o Chelsea foi administrado pelo oligarca russo Roman Abramovich, que comprou a equipe em 2003 e foi obrigado a vender em 2022 após o governo britânico impor sanções a oligarcas que apoiavam o governo russo.   

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