Nesta quarta-feira (29), a seleção brasileira masculina de handebol enfrentou a poderosa Dinamarca nas quartas de final do Campeonato Mundial de 2025, realizado em Oslo, Noruega. Apesar da campanha histórica até aqui, com vitórias inéditas sobre potências como Noruega, Suécia e Espanha, o Brasil não conseguiu superar os atuais tricampeões mundiais e bicampeões olímpicos, perdendo de 33 a 21.
A partida começou equilibrada, com o Brasil demonstrando a mesma garra e determinação que o levaram às quartas de final pela primeira vez na história. No entanto, a experiência e a qualidade técnica da Dinamarca prevaleceram ao longo do jogo. Os dinamarqueses, que buscam o quarto título mundial consecutivo, mostraram por que são considerados uma das maiores potências do handebol mundial.
O artilheiro brasileiro, Haniel Langaro, que acumulava 28 gols em seis jogos no torneio, foi bem marcado pela defesa adversária, tendo dificuldades para encontrar espaços. O goleiro Rangel, destaque em partidas anteriores, também enfrentou desafios diante do potente ataque dinamarquês.
A Dinamarca, por sua vez, contou com atuações inspiradas de seus principais jogadores, demonstrando um entrosamento e uma eficiência impressionantes. A defesa sólida e os contra-ataques rápidos foram armas letais contra a equipe brasileira.
Apesar da eliminação, a campanha brasileira neste Mundial é digna de aplausos. A equipe, que passou por uma renovação significativa sob o comando do técnico Marcus Tatá, mostrou que o handebol brasileiro está em ascensão. As vitórias sobre seleções tradicionais e a chegada inédita às quartas de final indicam um futuro promissor para o esporte no país.
Para os próximos ciclos, é essencial que a Confederação Brasileira de Handebol invista na continuidade desse trabalho, focando na formação de novos talentos e na manutenção da base atual. A experiência adquirida neste Mundial será fundamental para o desenvolvimento da equipe visando futuras competições internacionais.
Em suma, embora o resultado de hoje não tenha sido o desejado, o Brasil sai de cabeça erguida, ciente de que deu um passo importante na consolidação de sua posição no cenário mundial do handebol. A trajetória até aqui serve de motivação para os desafios que estão por vir.
