Campeonato Gaúcho

Roger comenta sobre vitória do Inter no primeiro jogo da final do Gauchão: ‘vantagem é importante’

(Foto: Reprodução/ Youtube/ SC Internacional)

No Grenal 445, Colorado venceu o Grêmio por 2 a 0 e saiu na frente na disputa pelo título estadual

(Foto: Reprodução/ Youtube/ SC Internacional)

Após a vitória do Inter sobre o Grêmio por 2 a 0, neste sábado (08), no Gre-Nal 445, que abriu as finais do Gauchão, em coletiva de imprensa, o técnico Roger Machado analisou a partida e foi cauteloso ao falar sobre a possibilidade de título.

— Uma vantagem é importante, mas ainda tem o segundo jogo da decisão e a gente respeita muito a qualidade do nosso adversário. Pela grandeza do resultado, na casa do adversário, na final do campeonato. Há mais de 20 anos o Inter não vencia por esse placar. É uma vitória importante, penso que tivemos uma atuação madura. No primeiro tempo, pela pressão do ambiente e pela necessidade e o desejo de abrir o placar, o Grêmio conseguiu, tentou criar mais volume, mas as coisas foram se acertando na partida e conseguimos achar nosso jogo.

Roger comentou sobre a estratégia do time nos dois tempos.

— O que aconteceu no jogo foram estratégias que criamos, em função da fortaleza do adversário, que eram as bolas nas costas e as bolas de inversão, com dupla amplitude pelo corredor lateral, as ultrapassagens com os laterais no último terço. A primeira parte do jogo foi truncada, pela energia do adversário, pelo ímpeto de jogar em casa. Até que conseguimos botar a bola no chão e as jogadas começaram a sair. No segundo tempo, imaginei que o Grêmio fosse mudar, mas veio igual e usou mais as profundidades do mesmo corredor, junto com as inversões e, em determinado momento, abri linha de cinco, colocando o Fernando dentro da defesa, para que conseguíssemos controlar as amplitudes de inversão. Foram estratégias diferentes que contribuíram para nossa vitória.

O comandante colorado enfatizou a importância de saber trabalhar com a vantagem no jogo e volta e falou sobre os retornos de Borré, Alan Patrick e Wesley.

— A gente precisa saber jogar com a vantagem, não pela vantagem. É uma vantagem importante, mas a gente sabe que estamos tratando de um clássico. Esse grupo se caracteriza por trabalhar muito e aceitar de forma genuína que a comissão técnica os guie no caminho que a gente estabelece como estratégia. Com relação às recuperações, o Alan, na questão do tornozelo, é uma questão mais sintomática, cicatrizou bem e era mais uma questão limiar de dor. O Borré tem uma característica fisiológica boa, se recupera bem, rápido em seus processo de lesão. Já Wesley se recuperou dentro do prazo mínimo. Todos eles tinham condições mínimas de estar em campo, não para sair jogando. Alan foi para campo, devido à questão de sua característica – concluiu Roger Machado.

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