Nesse domingo (09), o Cruzeiro derrotou o Juventude, em Caxias do Sul, pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2024.
Apesar da vitória por 1 a 0, com gol de Tevis, o time celeste ficou fora do G8, ou seja, do grupo que tem vaga para a próxima Libertadores. Isso porque, além de conquistar os três pontos, o Cruzeiro também precisava de um tropeço do Bahia para o Atlético-GO, em Salvador, o que não aconteceu.
Portanto, nesta segunda-feira (09), o assunto deveria ser sobre a não ida do Cruzeiro à Libertadores, ou seja, vai jogar novamente a Copa Sul-Americana, e como isso afeta para o planejamento do clube, também financeiro, para a próxima temporada.
Mas, em meio a essa projeção, tem-se a entrevista de Fernando Diniz. O atual técnico do Cruzeiro falou que foi desrespeitado pelo clube, uma vez que sabia da sua saída através dos meios comunicativos, mas em nenhum momento foi avisado ou informado sobre a sua demissão oficialmente.
– Me sinto muito desrespeitado, desrespeitado. Mas eu respeito às pessoas. Ninguém olhou no olho, é assim ou é assim. Foi uma conversa de muro. Mas eu sabia, não sou tonto. Quando vem esse tipo de coisa, tô no futebol há muito tempo, tem 40 anos que milito no meio do futebol. Isso que temos que saber conviver. Aqui a imprensa sabe antes dos profissionais que estão dentro. A gente vive mais para fora do que para dentro, não é para dentro não. Para dentro não vale. Vale só se ganhar o próximo jogo. Não vivo assim, acho uma mediocridade viver assim, é muito medíocre ser isso.
Pelo Cruzeiro, Diniz fez 15 jogos, com três vitórias, seis empates e seis derrotas. O aproveitamento do treinador no comando celeste é de 33,33%.