Allan Aal, após derrota diante da Ponte Preta no Dérbi 199, explicou a estratégia utilizada pelo Guarani, no Moisés Lucarelli.
Em coletiva de imprensa, treinador comentou sobre o trabalho realizado pelos analistas do Bugre para encontrar estratégias de conter avanço de Moisés, aberto pelo lado esquerdo e nome de maior destaque com dois gols pela Macaca.
+ Aal isenta VAR em revés do Guarani no dérbi: ‘Responsabilidade nossa’
“Nós temos um Departamento de Análise. Nós assistimos todos os jogos. Nós trabalhamos esse tipo de situação, inclusive a possibilidade de outros jogadores atuarem ali naquele setor. São tomadas de decisões que, durante o jogo, a gente não tem como interferir, mas a gente sempre procura falar para os atletas e orientar que o jogador de velocidade você não pode dar o corredor para ele. Você tem que procurar tirar a velocidade dele, mas são situações de jogo. Eu acho que, coletivamente, a gente foi muito abaixo e não só individualmente. Por isso, a gente acabou tomando aí três gols, coisas que só fizemos, se não me engano, no jogo do Ituano, que foi um jogo apático e ridículo, né?”, justificou.
“A gente ficou muito próximo dessa apatia, principalmente no primeiro tempo, mas vamos procurar trabalhar. Vamos se cobrar internamente, buscar a classificação e saber que o nosso time, com intensidade, com entrega, com disposição e, principalmente, com velocidade e mobilidade, pode enfrentar qualquer outra equipe. Se procurar cadenciar o jogo e tirar a velocidade do jogo, a gente acaba tendo muita dificuldade como teve hoje. Infelizmente, era uma oportunidade para que quebrássemos um tabu aí de 12 anos que não se ganha aqui na casa do adversário e, consequentemente, conseguir uma classificação. Infelizmente, não deu nessa partida”, adicionou.
CONSCIENTE
Apesar do resultado negativo no Moisés Lucarelli, com tabu de 12 anos mantido diante da Ponte Preta, Allan Aal garantiu que o Guarani conseguiu assimilar da importância do Dérbi 199.
“Eu acho que não é questão da gente não ter entendido, até porque, além de ser um clássico, poderia ter definido uma classificação para nós. São 12 anos que o Guarani não vence na casa do adversário e sete anos que a gente não classifica para uma próxima fase. Então não existe motivação maior do que essa para gente poder dar uma alegria para nossa torcida. Então eu acredito que foi apático, sim, mas não por essas razões. Eu acho que faltou intensidade e faltou um pouco de vontade de recuperar a bola o quanto antes, que é uma característica da nossa equipe. Faltou mobilidade”, lamentou
“A gente conversou antes que seria muito importante a troca dos quatro jogadores da frente a todo momento, como vínhamos fazendo até pela situação dos dois zagueiros da Ponte não terem tanta velocidade. Coletivamente, a gente acabou jogando muito mal, sendo muito apático e não tendo a intensidade que a gente teve nos últimos jogos. Agora, é procurar trabalhar, vencer a última partida e, principalmente, classificar o Guarani para próxima fase”, fechou.
TABELA
Com revés no clássico, Guarani estaciona em 14 pontos, na vice-liderança do Grupo D, mas com classificação ainda encaminhada às quartas de final do Campeonato Paulista – se o Santos for derrotado pelo Palmeiras, nesta quinta-feira à noite, no Allianz Parque, avança de fase.
Bugre encerra participação na primeira etapa do Estadual no domingo, diante da Internacional de Limeira, no Estádio Major Levy Sobrinho, em horário ainda não definido pela Federação Paulista de Futebol (FPF).
Siga o Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram.