Após o empate em 0 a 0 neste domingo (27) com a equipe da Inter de Limeira, no estádio Limeirão, em Limeira, no interior de São Paulo, o técnico Abel Ferreira concedeu uma entrevista coletiva, onde avaliou o desempenho da equipe no jogo de hoje.
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O treinador palmeirense falou sobre as adversidades que o verdão encontrou na partida: “Jogar às quatro da tarde, com 35°C, é muito duro. Jogar com o gramado com um palmo de altura é duro, o jogo fica lento, requer dos jogadores um excesso extra”. Quando questionado sobre o desempenho do Palmeiras no jogo, Abel respondeu: “Muitas vezes não temos a clarividência para tomar as melhores decisões. O que faltou hoje aos nossos jogadores foi ter um pouco mais de calma para tomar as melhores decisões. Não foi um jogo com muitas oportunidades: nosso adversário teve uma, e nós tivemos duas”.
O técnico português ainda explicou os motivos para ter escalado o time com quatro atacantes: “Nós tivemos um jogo há três dias. Não há outra forma: o futebol brasileiro tem esta particularidade, muitos jogos seguidos. Já tivemos lesões físicas do Scarpa e do Luan, fruto dessa intensidade. Uma equipe que quer jogar no limite sempre terá lesões. Temos que fazer gestão de energia para jogar na máxima força”.
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“Hoje decidi colocar o Deyverson como um centroavante mais fixo, para o Navarro jogar um pouco fora da posição natural dele e dar-lhe minutos de jogo, experiência. Nós acreditamos nele, é um jovem de 21 anos. Às vezes, temos a tendência de criticar, mas temos que dar tempo. Tenham paciência, o futebol não se faz em dois dias. Sabemos que a camisa de centroavante do Palmeiras pesa muito, mas teremos paciência”, afirmou o comandante alviverde sobre a participação de Rafael Navarro nos jogos do Palmeiras.
Agora o verdão volta a campo na próxima quarta-feira (2), no Allianz Parque, às 21h30 (horário de Brasília), diante da equipe do Athletico, pela decisão da Recopa Sul-Americana. Caso o Palmeiras vença a partida conquistará um título inédito em sua história.