Após o empate entre Palmeiras e São Bernardo por 1×1, Abel Ferreira falou sobre a atuação de reforços em campo na partida, como Atuesta e Jailson, e também sobre a rotação do time até o início do Mundial de Clubes.
Sobre a equipe reserva, Abel rebateu uma pergunta sobre uma possível falta de entrosamento devido à escalação, e negou:
“Não tem falta de entrosamento porque treinam juntos todo o dia. É verdade que optamos por um time nos dois primeiros jogos e o calendário obriga a trocar, e trocamos porque acreditamos no elenco que temos”, disse o treinador.
Ele falou também da importância de partidas com rotação do elenco como estas para os jovens, elogiando a atuação do reforço Jailson:
“A galera que entrou foi bem. Tivemos oportunidades de fazer gol, tivemos um pênalti. Temos alguns erros no primeiro tempo que temos que corrigir. Aos mais jovens, percebo que tem de haver menos brincadeira e mais seriedade. Mas hoje vejo muita coisa positiva, e vejo Jailson com uma vontade tremenda”
O treinador do Verdão também comentou sobre a maturidade não só de Jailson, mas do colombiano Atuesta, muito elogiado pelo português:
“Tem jogadores que chegaram em boas condições e jogadores que chegaram mais defasados. Mas os jogadores que querem jogar tem que mostrar nas quatro linhas. Tem de mostrar nos treinos, nos jogos, e nos jogos tem de demonstrar o quanto querem. Hoje falamos de Atuesta e Jailson. São jogadores que brincam pouco e entregam muito. Temos de ser profissionais e maduros”
Sobre as chances aos garotos, Abel deixou claro que é parte da filosofia do clube dar oportunidades:
“É nossa filosofia. Damos oportunidades aos jogadores para competir. E eles tem deixado claro o quanto querem brigar por um lugar. Quem faz os 11 são os jogadores. Premiamos a meritocracia dentro do nosso elenco. O critério de escolha tem haver com comportamento dos jogadores, aptidão cognitiva e estratégia”.
Perguntado se partidas como essa interferem na lista para o Mundial, Abel deixou claro que cada jogo conta para a escolha dos melhores jogadores para a equipe cotidianamente:
“Claro que sim [interfere na lista do Mundial]. Estamos todos os dias sendo avaliados, eu e os jogadores. Eu digo isso porque somos avaliados no comportamento dentro e fora do Palmeiras, nos treinos e nos jogos. Em todos os momentos. Essa é a essência deste clube. Minha função é olhar para o rendimento e o comportamento dos jogadores, e escolher o melhor jogador para cada jogo. O mundial, por acaso, tem uma lista, e o próximo jogo também”.
Sobre a despedida da torcida antes do Mundial, na partida contra o Água Santa na próxima terça (01), às 19h, no Allianz Parque, Abel fez questão de ressaltar a importância do encontro com os torcedores:
“Quero muito que a torcida apareça [para se despedir antes do Mundial] porque somos todos um. Temos que estar juntos quando jogarmos contra o São Paulo, o Corinthians, o Flamengo, São Bernardo, Ponte Preta. E eu como treinador, desafio isso, de quando formos jogar, que seja para ganhar. Não basta só falar, é fazer, a partir de ações. E queremos o mesmo, queremos que apareçam e nos apoiem”.
O Palmeiras tem apenas a partida contra o Água Santa antes de partir para o Mundial de Clubes, que terá a semifinal, ainda de adversário indefinido, no dia 8 de fevereiro.