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Abel Ferreira lamenta oportunidades perdidas no Choque-Rei: ‘gols que não pode perder’

Abel Ferreira durante confronto contra o São Paulo nesta segunda-feira(29). (Foto: Cesar Greco/Palmeiras).

Palmeiras e São Paulo ficaram apenas no empate em 0 a 0 no MorumBis, pelo Campeonato Brasileiro.

Cesar Greco/Palmeiras

O treinador Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva após o empate entre Palmeiras e São Paulo na noite desta segunda-feira(29), em 0 a 0, no MorumBis. O confronto foi válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.

Abel lamentou as oportunidades perdidas por Lázaro e Endrick, comentou sobre a falta de efetividade da equipe e falou sobre o pedido de desculpas do Diretor Tricolor Carlos Belmonte.

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Oportunidades perdidas

-Faltaram dois ‘pênaltis’ que tivemos, um no pé do Lázaro e outro do Endrick de fazer o gol. Não vai haver tantas oportunidades flagrantes e não tivemos uma, tivemos duas. No momento de pressão forte nossa, depois a pressão de Endrick resultou na recuperação de bola. Ninguém queria fazer mais do que ele, o Lázaro, e eu falei para ele há gols que não se pode perder. E o Endrick também, demorou muito tempo para decidir. O adversário também teve o Calleri que meteu a bola no poste, jogo de equilíbrio. Na minha opinião acho que foi um jogo de equilíbrio-, analisou Abel Ferreira.

Efetividade

-O que me preocupa não é a forma que criamos, é que temos que ser efetivos. Nos últimos anos, estou sempre a cobrar e exigir nossos jogadores. O Palmeiras acaba por ser um dos melhores ataques e defesas é isso que vamos fazer. Jogamos em casa com Inter e perdemos, Flamengo empatamos, Independiente del Valle ganhamos e agora empatamos. Não é o que queríamos, mas é vida que segue-, disse o treinador do Verdão.

Carlos Belmonte

-Eu perdoo, não esqueço, mas não é o caso. Quando um homem é homem, assume a responsabilidade e pede desculpa. Aconteceu comigo várias vezes. Sei que há muita gente perfeita aqui pela forma que criticam os treinadores, jogadores e dirigentes. Gostaria que essa exigência fosse alargada a todos os setores da sociedade brasileira. Foi uma atitude bonita. Somos rivais do São Paulo dentro de campo e, se eu puder, vou ganhar todas. Mas respeito muito nossos vizinhos, só um muro nos separa. Volto a repetir, o futebol brasileiro é de todos. Não meu, do São Paulo ou Flamengo-, comentou o técnico português.

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