Na noite de ontem (9), a equipe do Retrô FC foi eliminado da Copa do Brasil, após sofrer 1 x 0 para a Tomnense, em Tombos, Minas Gerais. O detalhe, foi que o gol da equipe mineira saiu de um lance bastante polêmico. Aparentemente, um jogador do time da casa teria pisado no pé do próprio companheiro dentro da área e o juiz havia se confundido, marcando pênalti inexistente. Gustavo Jordão, diretor do time pernambucano, ficou indignado com o lance.
“É revoltante o que aconteceu ontem, acho que foi um erro muito grave! Não foi um erro de interpretação, não foi um erro de VAR como se fala muito, é um lance muito claro e que não precisa de VAR”, disse.
“É fato que você percebe os sucessivos erros dele (árbitro) durante a partida. Você percebe que tem algo orquestrado, não é um simples erro. Tem algo maior do que isso aí, e isso precisa ser investigado”, continuou.
Lance detalhado
O lance aconteceu aos 35 minutos do segundo tempo. Em uma bola espirrada dentro da área do Retrô, três jogadores da Tombense vão juntos para a disputa e o atacante Jaderson acabou caindo na área. Mesmo sem a participação de atletas do time pernambucano na jogada, o árbitro Paulo Roberto Alves Júnior, do quadro da Federação Paranaense, acabou marcando a penalidade contra o Retrô, o que gerou muita reclamação da equipe.
Sandro Meira Ricci, ex-árbitro e hoje comentarista de arbitragem do Grupo Globo, também não considerou o lance como penalidade máxima.
“Não foi pênalti. O árbitro foi ludibriado, enganado pela queda do jogador (do Tombense). O jogador do Retrô (Alencar, volante) vai no lance, mas pisa no chão. O arbitro marcou o pênalti (para o Tombense) do próprio companheiro dele”, analisou o comentarista da Central do Apito, Sandro Meira Ricci.
Agora eliminado da Copa do Brasil, o Retrô FC foca suas atenções no Campeonato Pernambucano. No próximo domingo (19), encara o Salgueiro às 18h, na Arena Pernambuco.
