A Agência Mundial Antidoping (WADA) – sigla em inglês – decidiu recorrer da decisão da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) em relação ao caso de doping envolvendo o atacante do Athletico, Agustín Canobbio. O fato ocorreu enquanto o atleta defendia o Peñarol do Uruguai, em 2021. A informação foi divulgada pelo Site uruguaio Futbol.uy.
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O caso foi finalizado em março do ano passado, mas agora houve um recurso em relação a decisão de apenas advertência para o atacante uruguaio. O fato ocorreu durante o jogo de ida pelas quartas de final da Copa Sul-Americana de 2021, quando Canobbio atuava pelo Peñarol. O jogo foi contra a equipe do Sporting Cristal, em Lima, no Peru, durante o mês de setembro daquele ano. Foi encontrado a substância boldenona no corpo do jogador, após controle antidoping realizado depois da partida.
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A base apresentada pela defesa era que o resultado adverso ocorreu por se tratar de “um caso de contaminação por ingestão de carne”. Após analisar, a Conmebol resolveu apenas advertir Canobbio, sem nenhuma punição mais severa. Entretanto, agora todo o caso irá ser novamente analisado pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que vai decidir se a sanção aplicada a Canobbio foi correta. Segundo informações, o atacante será defendido pelo advogado brasileiro Marcos Motta.
Osvaldo Canobbio, pai do atacante, deu entrevista à Rádio uruguaio Sport 890 e explicou detalhes da situação do processo antidoping relacionado a Canobbio.
– Temos a informação há 10 dias. Hoje, Canobbio pode jogar normalmente. Devemos esclarecer que é uma questão da WADA, e que eles poderiam fazer isso a qualquer momento, agora ou em 10 anos, se quiserem… A menos que alguém veja algo diferente, não tem como voltar atrás. O Atheltico se colocou à disposição, estamos tranquilos.