A profissão de streamers se popularizou, principalmente, em meio a pandemia de covid-19 no Brasil. Enquanto todos estavam em casa, na quarentena e não podiam sair de suas casas, os streamers divertiam a comunidade gamer com lives diárias, e se tornou o lazer diários de diversas pessoas. Assistir gameplays e outros tipos de conteúdo, ao vivo, apeteceu mais às pessoas do que os próprios vídeos atemporais em outras plataformas que não fossem as de streaming.
Com o cenário crescente na pandemia, temos exemplos de sucesso como o Alanzoka, Casemiro e Gaules, além de jogadores profissionais que “abrem lives” e também streamers de pequeno e médio porte que tem seu público fiel.
Neste quadro, o que era apenas uma diversão, se torna uma profissão para essas pessoas consideradas streamers. E quando a diversão vira profissão, mais do que só streamar está em jogo. É nesse contexto que entra no CEO da Vivo Keyd, uma das principais organizações de esports no Brasil, Tiago Xisto.
Xisto viu nesse mundo dos streamers, a possibilidade de trabalhar com o gerenciamento da carreira dos profissionais, como tratar de assuntos principalmente jurídicos e apoiar em tudo o que o streamer precisar. Atualmente, o CEO da Vivo Keyd trabalha em paralelo com 20 streamers, mas pretende aumentar esse número para 100 profissionais até o final de 2022.
“Gosto de ver jovens que já tem uma base engajada de fãs que cresce de forma saudável, com um discurso positivo para quem acompanha. Nessa área, eu vejo muito espaço para o médio e pequeno streamer e são eles quem mais precisam de um agente, que vá orientá-los e ajudá-los a conseguir o sucesso. Há muito talento escondido. Cuido de 20 ponta a ponta e até o final do ano quero chegar a 100. Mas antes, busco seguir com um número menor para entender e estruturar o trabalho” disse Xisto sobre a nova profissão do mercado de games.
A principal visão do CEO da Vivo Keyd para esse novo mercado, é ajudar os streamers que estão começando. Tanto em auxílio jurídico como ajudar na formação de imagem desses streamers, e a firmar parcerias com marcas. Segundo Xisto, é muito importante para esses micro influenciadores que eles possuam infraestrutura e condições de crescimento.
Além disso, Xisto afirma que por ser uma figura muito conhecida, é abordado constantemente por streamers em busca de auxílio. Nessas oportunidades, o CEO vê a chance de beneficiar não só o ao vivo, mas os bastidores desse trabalho, e a chance de beneficiar o cliente.
“Ao redor desse cara tem muita gente que trabalha. São editores, managers, designers e advogados que serão necessários para ajudar o streamer a formar uma estrutura legal para ele crescer. O trabalho do agente é organizar e liderar essa equipe, muitas vezes formada por menores de idade ou pessoas com 18, 19 anos de idade” explica Xisto.
Ademais, o CEO complementa com uma dica para quem quer ingressar na comunidade de streamers, que é uma das mais importantes do mundo e que cresce mais a cada dia que passa. Para Xisto, a autenticidade é o principal fator para trabalhar com streaming e, somado a isso, saber o seu nicho e carregar uma voz positiva que vá agregar a comunidade de fãs e estabelecer o respeito são fatores muito importantes.
