Esportes olímpicos

AIBA abre nova investigação sobre conduta de árbitros nos Jogos do Rio 2016

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AIBA/Divulgação
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Nesta quinta (22), a Federação Internacional de Boxe (AIBA) anunciou que uma nova investigação está programada para ser lançada e apurar a conduta da arbitragem nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Ao todo 36 profissionais que participaram do evento no Brasil foram afastados de forma preventiva, sob suspeita de participação em um esquema de corrupção no torneio, e não terão permissão para atuar em Tóquio 2020 ou outros eventos classificatórios.

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De acordo com o portal Inside the Games e o jornal polonês Ry-sa, a nova investigação foi proposta pelo presidente da entidade Umar Kremlev. Em uma investigação interna, a Aiba apontou o ex-diretor executivo da entidade, Karim Bouzidj e os árbitros por manipulação de resultados.

A investigação da AIBA, que nunca foi publicada, não acusou Bouzidi de manipular o torneio por falta de provas. Agora, o atual presidente da Federação sugeriu que todo o processo fosse conduzido por um Comitê de Investigação Ad Hoc, desta vez, com supervisão e envolvimento independentes. 

– Quando há denúncias de comportamento impróprio, é certo que sejam investigados com supervisão independente, para que haja plena confiança na investigação. Não apenas os árbitros e juízes envolvidos em atos ilícitos devem ser sancionados, mas também a administração envolvida em tais atos ilícitos. Aqueles que trouxeram nossos esportes em uma condição tão conturbada, que estão vencendo, deveriam receber banimentos vitalícios do boxe. Temos que realizar uma investigação honesta e transparente. Os melhores boxeadores devem sempre vencer, enquanto a AIBA deve ser uma fiadora de transparência e honestidade, afirmou Umar Kremlev na reunião desta quinta-feira.

O presidente da AIBA também reforçou que os melhores boxeadores devem sempre vencer e reforçou em seu discurso que é dever da Federação ser uma fiadora de transparência e honestidade.

Em 2019, o COI suspendeu a AIBA como órgão dirigente olímpico do boxe, e também foi destituído de qualquer envolvimento no torneio de boxe nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 devido a preocupações com sua governança, finanças, arbitragem e julgamento.

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