Kylian Mbappé e o presidente do Paris Saint-Germain Nasser Al-Khelaifi tiveram uma quebra de relação nos bastidores durante o processo da transferência do atacante ao Real Madrid. A informação é do jornal “L’Équipe”, da França. Segundo ele, o mandatário tentou proibir o atacante de assinar com os Merengues.
De acordo com o jornal francês, após Mbappé ter anunciado à gestão do PSG que seria ao fim de seu contrato com o clube parisiense. No entanto, Nasser avisou que ele não iria ao Real Madrid, equipe que queria contratar o jogador há alguns anos. A reação dele foi rir da sugestão do mandatário.
Isso resultou na quebra de Mbappé e PSG, isso resultou em Nasser Al-Khelaifi punindo o jogador com seu afastamento do resto da equipe. Ele ordenou que o técnico Luis Enrique utilizasse o jogador nas partidas, mas ele recusou e manteve seu capitão em atividade, diminuiu seus minutos e passou a substituí-lo em algumas partidas.
Segundo o “L’Équipe”, a punição veio com a punição de Ethan Mbappé, de 17 anos, que estava disputando sua primeira temporada na equipe principal e foi barrado da partida diante do Toulouse, na última rodada do Campeonato Francês da última temporada. Depois disso, Kylian teria encontrado seu irmão mais novo chorando e foi confrontar Al-Khelaifi, para ter mais uma discussão. O clube parisiense optou por não renovar com Ethan, que foi para o Lille.
Vale lembrar que o Paris Saint-Germain é aliado político da Uefa. Recentemente, o jornalista Alberto Ortega, do jornal El Confidencial, sugeriu que o presidente do clube, que tem ligações com o governo do Catar, teria supostamente pressionado a revista France Football a não premiar um jogador do Real Madrid como melhor do mundo. Fora isso, recentemente a imprensa francesa publicou que o presidente do PSG é investigado por pressionar Pasca Ferré, então presidente da France Football, para dar a Bola de Ouro de 2021 para Massi, que jogava no clube parisiense na época.