Dez anos depois da sua última participação, o Criciúma está de volta à elite do nacional. Com a intenção de fazer bonito e surpreender o país novamente, assim como fez ao conquistar o título da Copa do Brasil no início da década de 1990, o Tigre teve conquistas importantes recentemente.
Após o acesso na Série B, o clube carvoeiro acabou de levantar o troféu de campeão catarinense. Diante dessa retomada ao protagonismo nas competições que participa, o gerente de futebol, Alex Brasil, ressalta a filosofia de trabalho adotada na agremiação para alcançar os últimos resultados.
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— Ter esse papel protagonista em competição, disputar títulos e o acesso é justamente a filosofia de trabalho do clube, respeitando os processos, respeitando as questões econômicas. A governança que existe interna é muito boa, a autonomia do trabalho que nós temos, a integração entre a direção, eu, comissão, coordenação técnica, todos os departamentos envolvidos fazem com que na tomada de decisão a gente tenha convicção da decisão tomada e não tomar a decisão sem ter nenhum tipo de cabimento, né, então a gente preza muito por isso aqui — disse antes de completar.
— Não é qualquer clube que tem um título de Copa do Brasil, é muito difícil conquistar isso, né? Tantos anos que o clube tem essa marca e nunca vai se apagar, mas eu acredito muito nisso, que por ser um clube no cenário reconhecido por esse título, no Campeonato Brasileiro, a gente pretende dar essa tranquilidade para o torcedor e todas as vezes que o Criciúma entrar em campo, ele vai entrar para vencer. Sabemos da dificuldade que é o Campeonato Brasileiro, mas dentro daquilo que a gente almeja, eu tenho certeza de que a gente vai ter isso(sucesso) no término da competição — afirmou o dirigente.
Neste retorno à Série A, o Tigre surpreendeu e trouxe nomes pouco esperados pelo torcedor para mesclar com talentos que subiram da base. Com esse tipo de contratação, Alex Brasil ressalta a filosofia adotada pelo clube na formação do seu elenco.
— Com muito trabalho de todos os analistas de mercado, comissão, nós, coordenação, para primeiramente valorizar o produto interno, que seria com os garotos oriundos da categoria de base. Eu vejo o Criciúma como um clube formador e não consumidor. E a gente tem essa oportunidade de um campeonato estadual, de ter lançado aí dois, três, quatro garotos. Isso mostra o quanto é bem-feito o trabalho na categoria de base. Claro que mesclar o jovem com o jogador de mais experiência, isso facilita muito. E trazer jogadores do nível como Éder, Bolasie, jogadores como Marquinhos, jogadores como Wilker, Trauco, jogadores selecionáveis, né? Isso facilita muito o trabalho, então é uma competição sadia interna para que aquele que tiver melhor possa entrar em campo e desempenhar o seu melhor papel — concluiu.