Apesar da instabilidade do Vasco na Série B, o diretor executivo de futebol, Alexandre Pássaro, não pensa na demissão do técnico Marcelo Cabo. O dirigente garantiu que a análise do trabalho é positiva, descartanto uma troca neste momento.
— O que a gente tem de termômetro é o dia a dia. Quando se analisa de fora para dentro, se analisa simplesmente os 90 minutos de jogo. Com base nisso e por causa disso, a nossa amostragem é muito maior. Isso que é o termômetro. Claro que devemos em performance e resultado. Mas isso não quer dizer que a culpa é de uma pessoa só. A análise é feita constantemente. De nada adianta que o trabalho seja muito bom no dia a dia e muito ruim na tabela. Por enquanto a nossa intervenção é no trabalho. Eu acho que estamos evoluindo, aquém do que deveríamos, mas estamos evoluindo — afirmou Pássaro, admitindo que o rendimento não é o ideal.
— Lógico que temos uma pontuação e desempenho abaixo da expectativa. O que vai fazer a gente melhorar é o nosso trabalho, esforço, a crença no que se está realizando. No mundo ideal a gente começaria e terminaria no G4. A gente tem muita convicção de que muito em breve essa curva vai se ajustar.
O dirigente destacou que ao mudar a forma de jogar, o Vasco evoluiu e obteve um aproveitamento que daria a liderança da competição.
— Independentemente da mudança de plataforma de jogo, desde a derrota para o Avaí, o Vasco tem 62% de aproveitamento. O que ainda não corrige a nossa posição na tabela. Agora a gente quer manter a partir disso.
Outras respostas
Reforços
— A gente tem um elenco bom para a disputa da Série B. É natural que todo mundo questiona depois das derrotas. Eu não vejo solução no jeito que o Vasco vivia. Todo ano o Vasco refaz time, monta time e eu não acredito que assim que se melhora desempenho, pontuação e trabalho. O trabalho é o que faz a gente melhorar. Nós queremos que esse elenco faça aquilo que a gente acredita que pode. É claro que estamos no mercado, mas não estamos desesperado. Estamos de olho em alguns ajustes, que podem não estar em pauta lá na frente.
Renovações de Andrey e Germán Cano
— Novidades não temos, mas nunca perdemos o foco. Já expressamos o desejo de renovar o contrato do Cano, não só por um ano. Mas precisamos ser responsáveis e isso vai muito além da nossa vontade. A gente precisa decidir o nosso ano que vem para evoluir e talvez não é somente o acesso que nos daria a condição para a renovação. Tudo isso está no nosso radar, todo dia eu penso isso e tenho certeza que vamos conseguir isso.
Como funciona os contratos de produtividade
— A fórmula não é exata para todos os casos. O contrato de produtividade garante o mínimo e a partir de uma quantidade de jogos, pelo trimestre, ele é corrigido com os meses atrás. Se ele é titular ou joga mais de 45 minutos, ele rebeba mais 60 mil reais. Isso evita diversas situações que quando o atleta jogava 1 minuto, já contava como jogo. Isso não é produtivo para o time. Por isso temos mudado essa fórmula. Quanto a rescindir o contrato, temos com alguns jogadores, como o Léo Jabá, mas não são todos.