A final da Conmebol Libertadores será no sábado, e a ansiedade já está a mil pelo Rio de Janeiro. Fluminense e Boca Juniors já estão em contagem regressiva para o jogo deste sábado (4), às 17h, no Maracanã. Os comandantes são essenciais neste duelo para levantar a taça após campanha na competição continental. Fernando Diniz, do Flu, e Jorge Almirón, do Boca, irão travar um duelo tático em busca da Glória Eterna.
O Fluminense vive a expectativa de sair da fila em competições continentais: o Tricolor nunca venceu a Copa Libertadores. Do outro, o tradicional Boca Juniors, que mesmo com três classificações conquistadas nos pênaltis, não fica para trás em competitividade. Os Xeneizes buscam a sétima taça da Libertadores, que colocaria o clube ao lado do Independiente, como os clubes com mais taças na história da competição.
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Diniz
A ofensividade é a marca de Fluminense de Fernando Diniz. Pautado no jogo aposicional, em que os jogadores tem a liberdade para se movimentar e criar oportunidades de passe, o Fluminense joga baseado em aproximações, sempre com múltiplos jogadores perto da bola. Essa é a chave de uma equipe que não enxerga outra alternativa além do ataque.
Além disso, o “dinizismo” também é marcado pela saída de bola desde a defesa. Para isso, nada melhor que um motorzinho capaz de destruir e construir. Acostumado a recuar para jogar ao lado de zagueiros, o volante André é a verdadeira engrenagem tricolor.
Diniz também conta com um coringa. Marcelo, mesmo atuando pela lateral-esquerda, atua com inteligência e qualidade no arremate. É muito comum que o craque atue por dentro, seja como articulador ou finalizador.
Almirón
Jorge Almirón, por sua vez , já tem uma final da Libertadores em seu currículo. Na ocasião, que pode animar os tricolores supersticiosos, o treinador foi derrotado por um brasileiro. Em 2017, o argentino treinava o Lanús, vice-campeão para o Grêmio de Renato Gaúcho.
O Boca de Almirón se desataca pela solidez defensiva. Às vezes, foi escalado com uma linha de cinco defensores, os Xeneizes não terão Marcos Rojo para a grande decisão. A marcação geralmente é feita em linha média ou baixa. Apesar deste desfalque, Valentín Barco tem atuado como meia esquerda, mas seu papel não se limita a marcar. O jovem polivalente é primordial na transição entre defesa e ataque, se movimentando para gerar opções de passe e quebrar linhas.
A promessa é de um Boca reativo e marcando no campo defesa. Lá atrás, a grande fase do arqueiro Sergio Romero, herói nas disputas de pênalti na Libertadores, inspira muita confiança aos argentinos.
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Raio-X
Jorge Almirón
- Idade: 52
- Jogos: 439
- Vitórias: 177
- Derrotas: 135
- Formação favorita: 4-3-3
Fernando Diniz
- Idade: 49
- Jogos: 320
- Vitórias: 136
- Derrotas: 104
- Formação favorita: 4-2-3-1