América-MG

O dia em que o torcedor do América exterminou antigos traumas e abriu as portas do paraíso

O dia em que o torcedor do América exterminou antigos problemas e abriu as portas do paraíso
Foto: Mourão Panda/América

Quando o americano acordou e abriu seus olhos pela primeira vez no dia 13 de novembro de 2021, certamente, o primeiro pensamento foi direcionado ao bairro do Horto, em Belo Horizonte. Lá, o América teria um grande desafio diante do Grêmio de Vagner Mancini. Um jogo para mostrar forçar para todo o Brasil e deixar claro o protagonismo do clube.

Para o embate contra os gaúchos, várias histórias estavam em jogo. Primeiro, a chance de vencer e chegar aos 44 pontos, praticamente garantindo a inédita permanência na Série A. Além disso, do outro lado estava Vagner Mancini, técnico que, recentemente, havia trocado o América-MG pelo Grêmio, o que não foi engolido em BH.

Lucas Uebel/Grêmio

Os argumentos para ir ao Independência estavam expostos. Assim, 3 mil pessoas foram rumo ao Raimundo Sampaio, determinados pela glória. Na cabeça, claro, alguns traumas, como o “quase” na Série A de 2018, o “quase” contra o São Bento, em 2019, ou o “quase” na Série B de 2020. Mas o América-MG virou a página, e agora escreve um novo capítulo de sua história. Um capítulo de imposição, protagonismo e que os “quases” ficaram para trás. É uma nova ordem.

Dentro de campo, os atletas americanos incorporaram tal espírito e não tomaram conhecimento do Grêmio.

Superioridade, substantivo feminino

  1. 1.condição de mando; autoridade.
  2. 2.posição ou condição de ser superior ou estar mais adiantado com relação a outro(s); vantagem.

Aos 4 minutos do primeiro tempo, Felipe Azevedo balançou as redes. Aos 48, Ademir também. No segundo tempo, Juninho, o ídolo, fez mais um. Nem mesmo Vagner Mancini, que conhecia a equipe alviverde como poucos, teve a receita de parar e conter a superioridade do Coelho.

Foto: Mourão Panda / AFC

E assim foi… com o imparável apoio da torcida, os empolgados cantos, a zoação em cima de Mancini, o olé no fim do jogo, o América fez 3 a 1 no Grêmio, chegou aos 44 pontos e exterminou seus fantasmas.

Após o apito final do juiz, quem esteve nas arquibancadas do Independência deixou o estádio pisando em nuvens, sem saber se estava indo para casa, para um jogo em Buenos Aires, na Argentina, ou para o paraíso.

Definitivamente, uma dia para a eternidade.

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