Internacional
Análise: Bola aérea segue sendo o principal ponto fraco da defesa do Internacional
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Na noite deste domingo (27), o Internacional empatou com o América Mineiro, pelo Campeonato Brasileiro. O jogo teve diversos momento curiosos, como Edenilson atuando como goleiro nos minutos finais, mas trouxe a tona um problema recorrente do time colorado, os gols sofridos de bola aérea.
Desde a lesão de Rodrigo Moledo, no começo do ano, o Internacional sofre constantemente com a bola aérea defensiva. Seja jogando com Zé Gabriel, Lucas Ribeiro, Pedro Henrique ou Cuesta, o time gaúcho sempre dá chances de gol ao adversário pelo setor. E, isso, vem se repetindo novamente neste Campeonato Brasileiro.
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O gol sofrido por Ribamar, no empate contra o América, foi o quarto de bola área que o Internacional levou. Isso representa 36,3% dos tentos que o colorado permite aos adversários durante o Campeonato Brasileiro. Todavia, apesar da percentagem parecer baixa, esse número seria maior se as chances fossem aproveitadas pelo adversários. Neste empate, por exemplo, o colorado ainda viu Ribamar ter um gol anulado e Daniel salvar em duas oportunidades, todas as vezes pela bola aérea.
As chances que o Internacional proporciona aos adversários na bola aérea, todavia, tem um setor que pode ser apontado como “culpado”. Ao analisar os 4 gols sofridos levado pelo colorado através deste quesito, em todos há a falha dos zagueiros. Contra o Fortaleza, Cuesta não acompanha Robson e, depois, Zé Gabriel vê Wellington Paulista subir sozinho. Conta a Chapecoense, Darlan subiu entre os dois defensores e, agora contra América, Cuesta não pulou, e viu Ribamar marcar.
Sem dúvidas, para ter sucesso na temporada, Diego Aguirre precisará cuidar da bola aérea defensiva. Para auxiliar o técnico, inclusive, a diretoria do Internacional já negocia reforços. Bruno Méndez já foi anunciado, e Sidnei é alvo para tentar uma repatriação. Todavia, já contra o Palmeiras, isso precisa ser corrigido, já que é um dos pontos fortes do Verdão.