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Análise ENM: Flamengo aproveita expulsão de zagueiro do Athletico, marca em seguida e vence a Libertadores

Análise ENM: Flamengo aproveita expulsão de zagueiro do Athletico, marca em seguida e vence a Libertadores
Foto: Gilvan de Souza | Flamengo

Na tarde do último sábado (29), o Flamengo enfrentou o Athletico no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, no Equador, pela final da Copa Libertadores da América. O time da Gávea venceu o duelo por 1 a 0, gol de Gabriel Barbosa, e sagrou-se tricampeão da competição. Antes, a equipe carioca havia vencido as edições de 1981 e 2019 do torneio.

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O primeiro tempo foi igual até a expulsão do zagueiro do Athletico. Felipão armou sua equipe para não deixar que as principais linhas do Flamengo jogassem. Conseguiu dificultar a vida de Arrascaeta, Gabigol, Pedro e Everton Ribeiro.

Um detalhe modificou inteiramente o andamento desta partida. Foi o setor defensivo do Flamengo, que mais uma vez, mostrou entrosamento e um grau muito elevado de técnica e posicionamento perfeito quando se nota a necessidade defensiva. Mais uma vez, Santos, Rodinei, David Luiz, Léo Pereira e Filipe Luís, que infelizmente saiu machucado, jogaram uma enormidade.

Outro detalhe deste jogo não pode passar desapercebido, foi a atuação perfeita de Thiago Maia, ajudando de maneira acentuada o trabalho de sua zaga e de João Gomes, Everton Ribeiro e Arrascaeta na formação do meio de campo. Vale lembrar que o volante só foi substituído, porque ainda está se recuperando de contusão.

No ataque, a estrela de Gabigol voltou a brilhar. Mostrou que é um grande goleador quando se trata de Libertadores da América. Foi escolhido como o melhor jogador da final pela Conmebol. Pena que na partida de hoje, apesar de trabalhar muito e procurar as jogadas, Pedro não conseguiu o mesmo rendimento de seu companheiro de ataque.

No primeiro tempo deste jogo, Felipão trouxe Khellven para proteger sua saída de bola e dificultou sobremaneira a vida do ataque do Flamengo. As melhores oportunidades desta primeira etapa foram do Athletico, inclusive uma delas do atacante Vitinho, que só não marcou, porque Santos estava atento e fez uma grande defesa.

Aos 18 minutos desse tempo, Filipe Luís saiu contundido e entrou Ayrton Lucas, que deu nova vida ao lado esquerdo da defensiva flamenguista. A substituição foi um ganho extraordinário para o Flamengo.

Aos 42 minutos, o técnico Dorival pediu para Everton Ribeiro se movimentar de um lado para o outro do campo para confundir a defensiva do adversário, e deu certo, ele saiu da esquerda, foi para a direita, fez um cruzamento perfeito, e Gabigol invadiu pela esquerda e fez o gol do tricampeonato. Vale lembrar, como justiça, que a coisa ficou mais fácil para o Flamengo depois da expulsão de Pedro Henrique, um dos destaques do time de Felipão.

O posicionamento de Vitor Roque não trouxe o resultado que Felipão esperava, pois ele foi muito bem marcado pelo zagueiro Léo Pereira, que não descuidou dele um segundo sequer.

O segundo tempo começou com a mesma disposição do time da Gávea, de procurar de minuto a minuto a vitória para conseguir o tricampeonato. Mas foi aos seis minutos desta etapa, que Gabigol perdeu o gol mais feito da tarde. Invadiu, livre, e Bento defendeu.

Aí Dorival mexeu no time, colocando Vidal no lugar de Thiago Maia, isso aos 27 minutos. Aos 37, ele colocou Cebolinha e Victor Hugo nas vagas de Gabigol e Arrascaeta. Mas aí, o Flamengo já era absoluto e comandava todas as jogadas do encontro.

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Como último lance deste jogo, Pedro recebeu um lançamento de Vidal, olhou para o gol, viu Bento adiantado e tentou encobrir o goleiro adversário, mas errou.

O resultado da partida foi merecido. Ganhou quem tem o melhor elenco e soube aproveitar o fato de jogar com uma a mais desde o fim do primeiro tempo.

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