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Análise ENM: Flamengo joga o suficiente para voltar a vencer o Vélez e garantir classificação à final da Libertadores

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Foto: Gilvan de Souza | Flamengo
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Na noite da última quarta-feira (7), o Flamengo confirmou a classificação para a finalíssima da Copa Libertadores da América. O Rubro-Negro voltou a vencer o Vélez Sarsfield, dessa vez por 2 a 1, no Maracanã, em duelo de volta da semifinal da competição. Na ida, na Argentina, o time da Gávea havia goleado por 4 a 0.

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Mas é preciso dizer que o primeiro tempo da partida não foi o que esperava a Nação Rubro-Negra. O técnico Dorival Júnior levou a etapa inicial advertindo o meio de campo de sua equipe que fizesse marcação alta para impedir as penetrações perigosas que o adversário realizava pelo meio da intermediária do Flamengo. O treinador gritava com Pedro e Cebolinha pedindo que os dois ajudassem o meio de campo bloqueando o ataque adversário. A dupla não conseguiu por em prática o que o seu comandante queria.

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Para alívio de Dorival, Everton Ribeiro, João Gomes e Vidal começaram a jogar com Arrascaeta e a coisa foi modificada. Dos 36 aos 40 minutos, o Flamengo chegou cinco vezes ao ataque levando perigo. Aí a partida já estava favorável ao adversário, com um gol de Pratto, que no primeiro tempo levou, realmente, muito perigo para a defensiva rubro-negra.

O empate veio aos 42 minutos deste tempo, em um cruzamento de Everton Ribeiro, que Pedro aproveitou de costas para o gol, dando uma cabeçada certeira para o ângulo esquerdo da meta inimiga. 1 a 1 e a certeza de que o camisa 21 atravessa, realmente, a melhor fase de sua carreira como atacante rubro-negro.

O Flamengo poderia ter jogado melhor, pois contava com a presença marcante de Rodinei, que mais uma vez provou ser, na atualidade, o melhor lateral-direito do futebol brasileiro. Ele apoiava pelo flanco direito, mas o pessoal do ataque não aproveitava os cruzamentos, que foram vários, que ele fez neste primeiro período.

É bom dizer que o Flamengo sentiu muita falta de Gabigol, Thiago Maia, David Luiz e Léo Pereira. Nos desfalques, quem fez mais falta foi o camisa nove, que hoje exerce função específica no elo meio de campo e comando de ataque.

Hoje, por mais que lutasse, Cebolinha não conseguiu substituir Gabigol e, mais uma vez, foi bem marcado e não superou o adversário. Foi substituído por Marinho, que melhorou o setor ofensivo rubro-negro no segundo tempo da partida.

O Flamengo dominou a etapa complementar desde a entrada, ou melhor dizendo, as entradas de Ayrton Lucas, Pulgar e Marinho, que substituíram Vidal, Filipe Luís e Cebolinha. Aí o Flamengo melhorou de maneira acentuada e passou a ser sempre perigoso na armação e na realização das jogadas, principalmente quando vinha dos lançamentos de Rodinei do lado direito do ataque rubro-negro.

68 minutos, foi o tempo de uma linda jogada de Pedro, que lançou Marinho na entrada da área e ele, de pé esquerdo, marcou o gol da vitória do Flamengo. Foi um golaço.

Ainda no time da Gávea, aos 83 minutos, o técnico colocou em campo Diego Ribas e Varela, sacando Everton Ribeiro e Arrascaeta, visivelmente para poupar os dois para o próximo jogo da equipe.

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6 a 1 no agregado, o Flamengo está na final de mais uma Libertadores da América, que vai acontecer no dia 29 de outubro, em Guayaquil, no Equador. O adversário será o Athletico, que se classificou ao eliminar o Palmeiras.

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