O Pittsburgh Steelers começou a temporada mostrando força nos dois lados da bola. Contra o New York Giants, nesta segunda-feira (14), a equipe comandada por Mike Tomlin impôs uma atuação segura e deu o recado que será uma das postulantes a desafiar o Kansas City Chiefs e o Baltimore Ravens na AFC.
Em 2019, os Steelers já haviam apresentado um futebol americano de alto nível, especialmente na defesa. Mas os desfalques, principalmente de Big Ben, minaram as forças do time, que perdeu a chance de conquistar uma vaga via wild card e terminou a temporada com recorde 8-8.
Com o quarterback de volta e a manutenção das principais peças, além do prosseguimento do trabalho de Mike Tomlin, é possível cravar que Pittsburgh pode se firmar como um dos favoritos a brigar pela conferência. É claro que Chiefs e Ravens estão em um patamar acima dos demais, mas os Steelers não podem ser subestimados ou esquecidos.
Ben Roethlisberger está de volta!
A volta de Big Ben aos gramados não representa apenas uma evolução abismal de técnica e qualidade. A mentalidade, resiliência e liderança também são fatores para o ataque se transformar em uma fortaleza da equipe. Ele se contundiu na semana 2 na temporada passada e está de volta ao time, agora com 38 anos.
Em 2019, eram seis vagas para os playoffs por conferência, algo que mudou em 2020, que terá sete times por conferência na pós-temporada. Na temporada passada, se a nova regra já valesse, a franquia de Pittsburgh teria se classificado via wild card com Mason Rudolph e Devlin Hodges como quarterbacks.
Com a volta do camisa 7, o sistema ofensivo muda de patamar e isso já ficou evidente contra os Giants. Ele lanou 229 jardas e anotou três touchdowns na partida, além de não ter cometido turnovers. Com Ben Roethlisberger, outros jogadores mostraram sua melhor versão: JuJu Smith-Schuster não teve um grande 2019, mas ao lado do quarterback titular, já evoluiu de produção, marcou dois touchdowns e recebeu 69 jardas.
O jogo terrestre também tem que ser destacado: Benny Snell Jr. correu 113 jardas em 19 carregadas, com 5,9 jardas de média por corrida. Ainda há James Conner no elenco, que não teve grande desempenho contra New York, mas também é uma excelente opção. A linha ofensiva contribuiu com maestria para a engrenagem geral do ataque, que foi produtivo em todos os âmbitos.
Com repertório, verticalidade e grandes nomes em todas as posições, Ben Roethlisberger tem tudo para comandar um ataque potente e que fará barulho em 2020 na NFL.
Defesa com grande impacto
Os Steelers têm uma das melhores defesas da NFL. O front seven é intenso e devastador. A secundária é precisa e segura. Em 2019, mesmo com todos os problemas, a unidade já conseguiu ter muito destaque. Nesta atual temporada, a tendência é crescer de produção e a expectativa é que seja uma das melhores da liga ao longo do ano.
Tudo começa pela linha defensiva: Stephon Tuitt e Cameron Heyward são uma ótima combinação para combater o jogo terrestre e lutar contra a proteção do quarterback adversário. Nas beiradas, T.J. Watt, que já teve uma interceptação contra os Giants, e Bud Dupree são agressivos e causam problemas corriqueiros aos rivais. Vale ressaltar que a franquia liderou em sacks em 2019 e é possível que esteja novamente entre os lideres.
A secundária como um todo é muito sólida e não deixa a desejar para os outros setores. A estrela principal é Minkah Fitzpatrick, que mudou o patamar defensivo dos Steelers depois de ser trocado por uma escolha de primeira rodada com o Miami Dolphis no ano passado. Portanto, o sistema de defesa é completo e não apresenta pontos fracos.
Unindo todos fatores e os lados da bola, o Pittsburgh Steelers já desponta como uma das franquias que podem bater de frente com os favoritos Kansas City Chiefs e Baltimore Ravens. O próximo jogo é contra o Denver Broncos, no domingo (20), às 14h (de Brasília).
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