Diante do Táchira, o Inter encontrou dificuldades. Poupando alguns jogadores, o Colorado teve pela frente um adversário com uma postura bem diferente da que foi observada no Beira Rio.
Jogando em casa, o Deportivo manteve a intenção de pressionar a saída do Inter, mas fez isso de maneira muito mais organizada.
No primeiro confronto, as linhas espaçadas permitiram que o Inter encontrasse espaços em diversos setores do campo para progredir a jogada. Ontem, as linhas adversárias estavam bem mais compactas, sendo a principal diferença e dificultador do jogo da equipe de Ramírez.
Entre os problemas individuais do Colorado, estavam os erros na tomada de decisão. No primeiro tempo, o Inter conseguiu ter superioridade numérica no ataque em algumas oportunidades, mas a escolha para a sequência e finalização das jogadas foi bastante falha.
No segundo tempo, o problema foi defensivo. O ritmo, que já era menos intenso, por conta dos jogadores poupados e desgaste, caiu ainda mais. O setor de defesa sentiu demais a partida, com erros individuais graves, dando oportunidades para o Táchira por erros de posicionamento e leitura de jogo, principalmente na última linha. Zé Gabriel, ao tocar para trás, da totais condições ao atleta do Táchira para marcar.
O erro mais grave acontece no segundo gol, por ser uma falha de comunicação entre Edenilson e Lomba, e não uma falha pontual. Em uma bola teoricamente dominada com tranquilidade pela defesa, o camisa 8 não protege o espaço, e Lomba demora a atacar a bola. Mais rápido, o atacante adversário sofre o pênalti entre os dois atletas brasileiros.
Faltou intensidade, ritmo e principalmente, atenção. Por isso a derrota do Colorado é amarga. Situações de jogo, que precisam ser trabalhadas internamente no desenvolvimento do trabalho de Miguel Angel