André se mostra muito confiante com trabalho de Diniz na Seleção: “Não tem como dar errado”

O volante da Seleção brasileira, André, revelou muita confiança e otimismo a respeito do trabalho de Fernando Diniz, que está se iniciando na equipe nacional. Em coletiva de imprensa concedida nesta terça-feira (10) em Cuiabá, ele afirmou que, com o tempo, a torcida verá o time dando muito show em campo.

“Nosso time tem os melhores jogadores aqui, muitos jogadores de qualidade. Com o estilo dele de muita aproximação e posse, todo jogador vai ter sua oportunidade de brilhar. Então, acho que não tem como o Brasil dar errado. Quando todo mundo tiver mais tempo, o trabalho estiver mais longo, todo mundo entrosado, tenho certeza que a torcida brasileira vai ver muito show e ficar muito alegre de ver o Brasil jogar.”

Porém, comentou que o novo técnico está, primeiramente, tentando colher frutos do trabalho de seu antecessor, Tite, principalmente a parte defensiva. “O Diniz tem essa característica de muito jogo aproximado, mas uma coisa que ele está batendo muito na tecla é a parte da marcação também. É muito importante, o Brasil tem histórico bom do trabalho do Tite, então ele está tentando reforçar muito essa parte da marcação para, aí sim, depois implantar o jogo dele.”

E André conhece bem demais o atual comandante do Brasil, já que é treinado por ela também no Fluminense, finalista da Conmebol Libertadores. Foi sob Diniz que o futebol de André explodiu e o fez tornar-se o melhor da posição no país. Com a má fase atual de Casemiro, inclusive, existe uma boa possibilidade do volante ser titular, pelo menos, em um dos dois jogos desta Data FIFA, e o atleta de 22 anos falou sobre o jogador do Manchester United.

“É muito satisfatório estar aqui sempre disputando com os melhores, ainda mais na Seleção Brasileira, que tem os melhores do mundo. O Casemiro vem sendo, nos últimos anos, um jogador top-1 da Europa, nas melhores competições, então toda vez que venho aqui, eu aprendo muito. Procuro aprender movimentos e a parte de marcação também. Ele é o jogador que mais se parece comigo na minha posição de primeiro volante. Não só ele, como o Bruno Guimarães também, tem feito as duas últimas temporadas de excelência. Então, é procurar cada vez mais olhar para eles e seguir o mesmo caminho.”

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Próximos adversários

Nas próximas duas rodadas, o Brasil enfrentará a Venezuela, nesta quinta-feira (12), às 21h30, na Arena Pantanal e o Uruguai, na terça-feira (17), às 21 horas, no Centenário. Ele ressaltou que o duelo com a Celeste será o mais complicado e contra os venezuelanos deverá ser mais semelhante aos dois jogos anteriores, sem grande pressão dos adversários na saída de bola.

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“A Bolívia e o Peru não nos pressionaram tanto, então acaba não tendo tanto a necessidade do volante descer muito para jogar. Contra a Venezuela, também creio que não vão subir para pressionar. Já contra o Uruguai, vai ser o jogo mais difícil, ainda mais sendo na casa deles, vão procurar pressionar. Nesses dias, o Diniz vai implantar a maneira dele sair jogando de acordo com o que os jogadores se sintam à vontade. Vamos descer pra jogar perto do Ederson para trazer o time deles para marcar alto e deixar espaço no fundo”, analisou André.