André, volante do Fluminense, foi um dos destaques da vitória de virada do Tricolor por 3 a 1 sobre o América-MG, no Maracanã, pela 20ª rodada do Brasileirão de 2023. Mas, desde o intervalo da partida, ele acabou atuando fora de sua posição de origem, jogando como zagueiro, depois da saída de Felipe Melo, para a entrada de Martinelli. Porém, isso não é novidade para André.
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Cria de Xerém, André subiu ao profissional em 2020, quando ainda tinha 19 anos. De lá pra cá, se tornou peça quase insubstituível no time do Fluminense. Desde o começo da segunda passagem de Fernando Diniz no comando do Tricolor, o treinador lidou com a joia como uma peça coringa, tanto na saída de bola, característica de seus times, quanto na chegada até a área adversária. Porém, a partir de 2022, o técnico começou a utilizá-lo em uma posição mais recuada, chegando a atuar como zagueiro de ofício em diversas partidas, resultando em um bom retrospecto.
De acordo com dados da “Flupedia”, houve 12 jogos em que, após a mudança de posição de André, o Fluminense conseguiu modificar o placar da partida. Neste recorte, são oito vitórias e quatro empates. Normalmente, Diniz promove a saída de algum zagueiro, para dar lugar a um volante ou meia mais avançado. Com esse espaço deixado na última linha preenchido por André, o esquema do treinador é mantido, conseguindo ter até mais volume ofensivo.
O próximo jogo do Fluminense é contra o Olimpia pelas quartas de final da Copa Libertadores da América, na quarta-feira, às 21:30, no Maracanã.