No recente jogo entre dois dos maiores clubes do mundo do futebol, entre Manchester City x Liverpool, com resultado final de 2×2 em um jogo eletrizante. Um brasileiro em especial estava lá em Manchester assistindo tudo de pertinho e gravando cada lance da partida, era Pedro Feitosa, advogado de 35 anos, apaixonado por futebol, que realizava o sonho de muitos brasileiros de ir a um jogo de Premier League.
“Quando cheguei em Manchester fiquei impressionado como aquele lugar respirava o futebol de uma forma mágica, era como se tudo se conectasse ao mundo da bola, e pensei: ‘É exatamente isso que eu quero fazer, conhecer os estádios e assistir jogos pelo mundo’”.
Estudioso que sempre foi, entrou na faculdade com apenas 15 anos, aos 20 anos já era advogado formado e aprovado na difícil prova daquela profissão (exame da OAB). Ele aliou esse foco nos estudos ao mundo da bola, criando uma forma interessante de investimento esportivo, onde inclusive dá até consultoria, já ultrapassando a incrível marca de mais de 120.000 alunos. Sem falar do sonho de ter seu próprio clube de futebol. “Eu vou ter um clube, e já me planejo pra isso, faço cursos na área de gestão, só não sei ainda o prazo para isso acontecer”, revelou.
Do Direito ao Futebol
Antes de ser um grande sucesso nas redes sociais, Pedro era advogado no segundo maior escritório de advocacia da Bahia, o Martorelli Advogados. Mas na sua mente só pensava em como viver através do futebol, já que essa sempre foi a sua paixão desde menino. “Eu chegava a assistir 6 jogos por dia, isso há 10 anos atrás”, falou o empreendedor.
Nas suas buscas diárias na internet, descobriu que já existia justamente na Inglaterra investidores esportivos que trabalhavam analisando partidas de futebol, adquiriu alguns cursos, teve certa dificuldade com o idioma que não dominava, mas não deixou que isso bloqueasse sua vontade. Foi quando em meados de 2011 decidiu abandonar a carreira jurídica e se dedicar integralmente aos estudos e análises de jogos de futebol.
Futebol como função social
Pedro que diz ter o sonho de ter seu próprio clube, explica. “Quando falo em ter um clube, não penso na questão financeira, mas penso com um cunho social. Hoje em dia praticamente não existe mais os campos de terrão que joguei na minha infância, e que tenho certeza que mudou a vida de muitos jovens. Quero criar uma base que ajude as crianças que não tem condições de jogar em escolinhas particulares de futebol, dando oportunidade a todos”.