No sábado (17), o Coritiba perdeu para o Santos por 2×1 no Couto pereira. O Coxa demorou para se encontrar em campo, Kaio Jorge abriu o placar para o Peixe aos 5 do primeiro tempo, e Hugo Moura fez pênalti aos 26. Soteldo não perdoou na cobrança e fez o 2×0 de cavadinha. Ainda no primeiro tempo, Jorginho tirou o lateral direito Natanael para colocar Matheus Galdezani, o alviverde melhorou em desempenho mas só conseguiu converter no segundo tempo.
Mesmo perdendo, Jorginho voltou do intervalo sem alterações, custou a substituir: colocou Nathan no lugar de Rodrigo Muniz e tirou Yan Sasse para colocar o Neílton. O time melhorou, Neílton fez o passe para o golaço de Giovanni Augusto, aos 28 da etapa final, mas não foi suficiente para sair da partida com o empate. Ricardo Oliveira entrou nos 7 minutos finais, e não conseguiu tocar na bola. Confira os destaques aqui.
Em coletiva, Jorginho esclareceu as escolhas que fez no elenco e se mostrou seguro quanto à escalação no meio campo. — O Matheus Sales é o titular da posição. É um jogador que vem jogando muito bem. Ele entrou de lateral direito depois que eu tirei o Natanael e ele basicamente anulou o Soteldo. O Soteldo não fez absolutamente mais nada por aquele lado. O Galdezani foi bem no outro jogo, mas não fazia sentido tirar o jogador que tem sido uma das colunas dessa equipe. Então discordo de quem achava que o Galdezani deveria entrar. O titular era o Sales.
O treinador também defendeu a titularidade de Natanael, que foi substituído ainda no primeiro tempo. — Decidi entrar com o Natanael, acredito no potencial desse jogador.(…) É um jogador de 18 anos de idade, com um potencial enorme, que marca forte. Eu sou o responsável por isso, eu o escalei, e a gente acabou sofrendo [pela direita]. Mas a culpa é minha, eu sou o treinador. Assumo essa responsabilidade.
Sobre a entrada tardia de Ricardo oliveira, Jorginho foi claro. — É um jogador que tá parado desde março.(…) O Ricardo ainda não tem condições de jogar um jogo inteiro.
Mesmo com a derrota, o técnico defendeu o desempenho da equipe e enfatizou o progresso em seu trabalho — Eu joguei contra um clube que tem maior poder financeiro, com jogadores de altíssimo nível, e fomos, até certo ponto, melhores do que eles, com mais posse de bola.(…) A gente poderia ter empatado, poderia ter virado esse jogo.
Respeito muito o Bruno, um grande árbitro. Mas é impossível pedir o VAR para um pênalti encima deles [Santos] e não pedir para a gente. Ao meu ver, em cima do William Matheus, foi pênalti. — Enfatizou o técnico, no fim da coletiva, sobre a atuação do árbitro Bruno Arleu de Araújo.
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