Após quase dois anos, Gabi Neves enfim marca seu primeiro gol pelo São Paulo

A vitória do São Paulo sobre o Athletico Paranaense, no Brasileirão, teve um sabor ainda mais especial para o volante Gabi Neves, que marcou seu primeiro gol pelo Tricolor após 58 jogos. O uruguaio acompanhou a boa tabela entre Calleri e Luciano no ataque e estava atento para pegar o rebote do camisa 10 e mandar para o fundo das redes, empatando a partida no primeiro tempo.

Na saída para o intervalo, o “tímido” Gabi Neves deu uma uma rara entrevista falando sobre a alegria de marcar o seu primeiro gol pelo São Paulo e aproveitou para analisar o jogo que, àquela altura estava empatado:

“Estou contente pelo gol. Creio que merecíamos o empate porque estávamos trabalhando bem a bola, mas não conseguíamos chegar. Agora temos que voltar diferentes e melhorar muitas coisas”, disse o jogador de poucas palavras.

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Na entrevista coletiva após o jogo, o técnico Dorival Júnior, que tem papel fundamental na grande fase que vive Gabi Neves, se mostrou muito feliz pelo gol e fez muitos elogios ao estilo de jogo do volante:

“A evolução dele é clara. Tem técnica apurada, qualidade de passe, tem boa aproximação. Um dos primeiros jogos que eu o deixo 90 minutos e isso para nós tem sido especial. Ele vem em processo de evolução gradativo e se mantendo dentro de campo, o que tem sido importante”, disse o treinador.

TRAJETÓRIA DE GABI NEVES NO SÃO PAULO

Gabi Neves foi contratado por empréstimo em agosto de 2021, por indicação do técnico Hernán Crespo, que comandava o time na época. Porém, o treinador deixou o clube pouco tempo depois e Rogério Ceni assumiu o cargo, o que resultou em menos oportunidades ao uruguaio.

Foi contratado em definitivo por cerca de R$ 8 milhões e chegou a conquistar a vaga de titular durante o ano passado, mas uma lesão na semifinal da Copa Sul-Americana tirou o jogador do restante da temporada.

Gabi Neves só retornou aos gramados no início de 2023, mas perdeu muito espaço no time e ficou de fora até mesmo do banco de reservas em alguns jogos. Com a demissão de Ceni e a chegada de Dorival, o volante passou a ser utilizado com mais frequência e se firmou como uma peça fundamental no meio de campo do São Paulo, formando dupla com Pablo Maia.