Outro lado

Apresentador Rodrigo Rodrigues morre aos 45 anos

Foto: Reprodução

A televisão brasileira está de luto. O apresentador Rodrigo Rodrigues, do canal Sportv, que pertence ao Grupo Globo, morreu nesta terça-feira, após ser internado em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Rio de Janeiro com covid-19. O jornalista tinha apenas 45 anos.

De acordo com o boletim médico do hospital, foi diagnosticada uma trombose venosa cerebral, e o apresentador passou por uma cirurgia na noite de domingo para aliviar a pressão intracraniana. Nesta terça, porém, ele não resistiu e teve morte encefálica confirmada.

Aos 45 anos de idade, Rodrigo contraiu o vírus há duas semanas e foi afastado dos programas esportivos do canal. O apresentador era um dos principais integrantes do “Troca de Passes“, e eventualmente apresentava o “Globo Esporte”, na TV aberta.

Rodrigo Rodrigues apresentou o Troca de Passes pela última vez no dia 9 de julho. No dia 13, o apresentador fez o exame, que também diagnosticou a Covid-19. Desde então, cumpriu o isolamento em casa.

HISTÓRIA NO JORNALISMO

Com o bom humor característico e a competência indiscutível, Rodrigo Rodrigues deixou sua marca por onde passou. Iniciou a carreira em 1995, na Rede Vida. Em 2001, aceitou um convite da TV Cultura para integrar a equipe do programa “Vitrine”, apresentado por Marcelo Tas. Na sequência, teve passagem curta como repórter no SBT. Em 2005, mudou-se para a TV Bandeirantes e, em seguida, retornou para a TV Cultura, desta vez para ancorar o “Cultura-Meio Dia”.

Em janeiro de 2011, Rodrigo ingressou na área do esporte. Assumiu a função de apresentador do “Bate-Bola”, da ESPN Brasil. Ganhou espaço e admiração graças à forma leve e descontraída de transmitir informação aos telespectadores. Entre idas e vindas, passou também pela TV Gazeta, pelo Esporte Interativo e pela Rádio Globo antes de ser contratado pela Globo no início de 2019.

MÚSICA

Rodrigo também sempre mostrou a sua paixão por música. Ele montou a banda “The Soundtrackers”, especializada em tocar trilhas de grandes sucessos do cinema. Guitarrista do grupo, ele dividia seu tempo entre o jornalismo e a música. Também encontrava espaço na agenda para escrever livros relacionados ao ambiente musical, como “As Aventuras da Blitz” e “Almanaque da Música Pop no Cinema”.

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