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Argentinos realizam protesto para pedir justiça pela morte de Maradona

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Foto: Juan Ignacio Roncoroni / Imago Image
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Nesta quarta-feira (10), milhares de argentinos foram as ruas protestar e pedir respostas a respeito da morte de Diego Maradona. Os torcedores e apoiadores do craque se reuniram no Obelisco, principal ponto de Buenos Aires, para clamar justiça pelo falecimento do eterno Camisa 10.

Ao lado das filhas de Diego, Gianinna e Dalma, os manifestantes caminharam entoando gritos de “Não morreu, o mataram”. As pessoas presentes vestiam camisas de diversos clubes argentinos, em grande maioria, camisas da Seleção Argentina. Muitas bandeiras com a foto de Maradona e pedidos de justiça também integraram o ambiente. Um cartaz pedia “Condenação Social e justiça para os culpados”. Gritos e xingamentos contra o advogado de Maradona, Matias Morla, também fizeram parte do repertório dos torcedores.

Apesar de participarem do ato, as filhas de Maradona precisaram deixar o local com rapidez, isso porque a presença das duas gerou tumulto por parte das pessoas presentes. Gianinna e Dalma foram amparadas por seguranças e levadas de volta ao carro que havia ficado estacionado algumas ruas próximas ao Obelisco.

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Horas depois, Dalma publicou uma mensagem em seu instagram sobre o ocorrido: “Lamentavelmente, fomos caminhando até o Obelisco, mas imprensa ficou em cima e foi impossível seguir avançando porque a imprensa começou a empurrar as pessoas e entendemos que não era a maneira ideal de continuarmos ali.”

Entenda o caso

Diego Maradona faleceu em 25 de novembro, em decorrência de uma insuficiência cardíaca. A morte do jogador causou grande comoção em todo o mundo, principalmente na Argentina, onde ‘hinchas’ lotaram as ruas de Buenos Aires para o último adeus ao ídolo. Dias após o resultado da autópsia ser divulgado, foi iniciada uma investigação por parte da polícia argentina, para investigar a causa da morte do jogador e uma possível negligência médica.

Dois meses após o falecimento do jogador, a Procuradoria Argentina confirmou que o médico de Diego, Leopoldo Luque, falsificou assinaturas para obtenção de histórico clínico.

Até o momento há sete pessoas sendo investigadas, dentre elas o médico Leopoldo Luque e a psiquiatra de Diego, Agustina Cosachov.

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