O Alvinegro estreou na Copa e venceu o Vitória dentro de casa pelo placar mínimo de 1×0. O gol foi de Eduardo, improvisado de camisa nove, em linda jogada coletiva. Mesmo com a vitória e a vantagem para o jogo de volta, o técnico Artur Jorge reclamou da apatia da equipe em campo e da falta de agressividade no ataque.
+ Luiz Henrique fala sobre dificuldade do Botafogo diante do Vitória pela Copa do Brasil
– Nós tivemos uma primeira parte mais apática. Acho que o jogo não foi muito feliz da nossa parte, temos que reconhecer isso. Faltou-nos mais fome, mais vontade de ser agressivos e era por isso mesmo que eu estava, na parte final, tentando insistir, não só porque este é um jogo que tem dois jogos para decidir, portanto, um gol pode ser determinante, mas porque era para mim importante que naquele momento.
Vivendo bom momento à frente do Glorioso, Artur Jorge diz que sua participação nas vitórias é tão grande quanto foi no início de seu trabalho, quando perdeu duas partidas consecutivas.
– Aquilo que tem no meu trabalho nas cinco vitórias é o mesmo do que tive nas derrotas. Tenho 7 jogos. O que precisamos é tempo para criar uma identidade, criar uma ideia. Para mim o mais importante são os jogadores, o que desempenham com missão. Espero e quero que passe a ser a ideia deles. Quando é assim, as coisas ficam mais fáceis.
O técnico português falou também do desafio de escalar as duas estrelas do time, Júnior Santos e Luiz Henrique juntos.
-São dois jogadores que, ainda que muitas vezes ocupem o mesmo espaço, são jogadores com características diferentes. O Junior procura a profundidade, mas vezes os corredores para ganhar a vantagem. O Luiz é um jogador tecnicamente mais evoluído, gosta de jogar em zonas mais interiores, não tem problema de jogar perto do adversário porque tem qualidade para sair nos duelos no 1 x 1. São dois jogadores que se encaixam perfeitamente na estrutura que tenho idealizada para o Botafogo.