Esportes olímpicos

Olimpíadas: Macris sai do banco para comandar classificação do Brasil à semifinal, elogia força do grupo e agradece fisioterapeuta da Seleção: ‘Sintonizar cada vez mais’

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(Divulgação/FIVB)
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Dois jogos depois de sofrer uma entorse no tornozelo esquerdo contra o Japão na terceira rodada, Macris voltou a entrar em quadra nas quartas de final contra o Comitê Olímpico Russo. A Seleção Brasileira começou atrás do placar, mas Zé Roberto Guimarães chamou a inversão 5 x 1 com a levantadora e Rosamaria, e a mudança surtiu efeito e foi uma das responsáveis por comandar a vitória por 3 sets a 1: 23-25, 25-21, 25-19 e 25-22.

A boa distribuição da armadora confundiu o bloqueio russo e facilitou o trabalho das atacantes. Gabi foi a maior pontuadora do time verde e amarelo com 18 acertos, seguida por Rosamaria e Gattaz com 16, Fernanda Garay com 14, Carol com 10 e Tandara com 6. Na saída de quadra, a camisa 8 deu entrevista ao repórter do SporTV, Marcelo Courrege, agradecendo ao fisioterapeuta da Seleção Fernando Fernandes pela rápida recuperação, e destacou que a força do grupo foi fundamental para a virada.

– Bom, eu acho que assim, as palavras que resumem são o trabalho em grupo. Se não fosse a força desse grupo, nada disso seria possível. Porque no momento que uma precisou sair, a outra entrou, todo mundo fazendo seu melhor, todo mundo se esforçando pra fazer tudo de si, então isso que faz a diferença. A gente continuar jogando em grupo, continuar tendo essa energia, buscar a cada dia melhorar, sintonizar cada vez mais. E assim, eu só tenho a agradecer ao grupo, à torcida de todo mundo, às boas energias, ao meu fisio Fernandinho (Fernandes, fisioterapeuta da seleção feminina) por todo o trabalho incrível que ele fez, me colocou de volta em tão pouco tempo. Então assim, eu só tenho a agradecer – disse Macris.

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A jogadora salientou ainda que não precisou fazer uso da tornozeleira – equipamento indicado para dar sustentação ao tornozelo depois de saltar. Ao lado de Fernandinho Fernandes, os dois explicaram sobre a necessidade do uso do equipamento.

– E sobre a tornozeleira, é bom até bater um papo com ele pra falar sobre isso, porque a tornozeleira é algo que é indicado quando a pessoa tem realmente uma necessidade, uma lesão de falta de ligamento ou um problema crônico. Agradecer muito, muito, muito, tudo o que ele fez por mim, tudo o que ele faz por nós – completou.

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Fernandinho explicou que Macris tem o tornozelo saudável, mesmo com a lesão, e que por ser uma atleta que se movimenta muito em quadra, o uso da tornozeleira acaba limitando as ações dela.

– Ela tá jogando com uma proteção por debaixo da meia, mas por mais que ela tenha uma torção forte, ela não tá com o tornozelo instável. E às vezes você me pega esses tornozelos pós lesão, e se você bota uma tornozeleira com aquela haste do lado, vai ficar incomodando. Então eu tenho que proteger, porém, sem incomodar, porque todo o contato que a gente fizer entre o malelo, que aquele ossinho do lado do pé, e o tênis, a gente tá aumentando a área de contato, e eu não posso aumentar a área de contato. Porque se não eu vou provocar mais dor e posso limitar movimentos. A Macris tem essa coisa de estar sempre girando o tornozelo, salta em uma perna só. Então, em alguns casos são indicados tornozeleira, outros casos não são indicados. Depende muito da instabilidade do tornozelo – falou.

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