Na noite desta terça-feira (30), Athletico e Palmeiras começaram a decidir o primeiro finalista da Copa Conmebol Libertadores da América. Em confronto muito equilibrado, disputado na Arena da Baixada, o Furacão venceu por 1 a 0 e largou em vantagem na eliminatória. O triunfo dos paranaenses, que teve Hugo Moura expulso no segundo tempo, veio graças a gol de Alex Santana.
Graças a essa vitória, agora, o Athletico tem a vantagem para o confronto de volta, que ocorrerá na outra quarta-feira (07), no Allianz Parque. Para o Furacão, basta um empate para garantir a vaga na grande decisão. O Palmeiras, por sua vez, precisa triunfar por dois, ou mais, gols de diferença para se classificar no tempo normal. Novo 1 a 0, mas desta vez para o Verdão, resultará em cobranças de pênaltis.
Antes disso, todavia, as equipes voltam as atenções para o Campeonato Brasileiro. O Athletico irá enfrentar o Fluminense, no próximo sábado (3), às 19h, novamente na Arena da Baixada. Já o Palmeiras defende a liderança no Brasileirão contra o Red Bull Bragantino, também no próximo sábado, às 19h.
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Primeiro tempo
A primeira etapa na Arena da Baixada foi nervosa, pegada, mas até desequilibrada. Apesar de não se confirmar em números, a percepção que ficou é a de que o Furacão mandou no jogo. Com ideia de proposição em um primeiro momento, e com boas reações pós-gol, o time de Felipão pareceu foi praticamente perfeito.
Esse crescimento, inclusive, ocorre mesmo após de, logo aos cinco minutos, Flaco Lopez perder chance frente à frente com Bento, em um dos únicos momentos de falha do Athletico. No lance, Hugo Moura marca Raphael Veiga, que se aproxima muito do lado direito do campo e abre espaços na entrada da grande área, como abriu neste lance.
O Athletico responde um minuto depois, com quem viria a ser o nome do primeiro tempo, Alex Santana. O meio-campista, = depois de lateral longo, acerta uma bicicleta, mas para fora. Pouco depois, aos 11 minutos, Vitinho reclama de pênalti em jogada rápida e individual pela esquerda. Aos 14, Hugo Moura faz, mais uma vez, jogada rápida e individual pela esquerda e bate para o meio da área para desvio contra de Gomez parar em Weverton.
A zaga palmeirense erra, de novo, aos 23 minutos, para a alegria de Alex Santana. Khellven tabelou com Canobbio na direita e chegou ao fundo, o cruzamento parou na cabeçada de Murilo, mas a bola subiu e caiu no pé de Vitor Roque. A promessa do Athletico, então, bateu para o meio, a bola foi travada e sobrou para Alex Santana sozinho, na pequena área, empurrar para as redes, 1 a 0.
Depois de sair atrás, então, o Palmeiras tentou se impor mais sobre o Athletico. O Verdão subiu as linhas, manteve posse, mas parou na grande atuação defensiva do Furacão. Na única chance criada, Lopez voltou a perder, agora de cabeça na segunda trave.
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Segundo tempo
A pressão palmeirense voltou, então, mais forte para o início da segunda etapa. Mesmo com baque da lesão de Raphael Veiga, o Palmeiras conseguia atacar com mais eficiência, apostando nas bolas áreas para furar a defesa do Athletico. Foram três escanteios nos primeiros dez minutos que assustaram a Arena da Baixada.
Este cenário, então, se intensifica quando Hugo Moura é expulso aos 25 minutos. O volante, que havia recebido o primeiro cartão amarelo apenas 12 minutos antes, é derrubado no meio campo e dá um tapa na bola para a jogada não prosseguir.
Por conta da expulsão, então, os ânimos na Arena da Baixada se voltaram contra a arbitragem de Roberto Tobar. E então, quando Vitor Roque é derrubado na linha lateral e o juiz não assinala nada, Felipão perde a cabeça. A reclamação acintosa resultou no segundo cartão vermelho, e deixou o Athletico sem comandante.
O Palmeiras, então, apostava nas jogadas pelos lados do campo e os cruzamentos fechados levavam perigo, mas não eram chances evidentes de gol. Gabriel Menino, por sua vez, até tentou arriscar da intermediária, mas sem sucesso.
As transições do Furacão não apareceram mais – nem com as mudanças no ataque – e o Palmeiras também não encaixava pressão real. Isso, naturalmente, até os acréscimos. Com as mudanças de Abel Ferreira, que avança Gustavo Gómez e Murilo como pontas de lança, as bolas começam a levar perigo.
Na melhor oportunidade, nos minutos finais, Gustavo Gómez cabeceou da marca do pênalti para defesa segura de Bento. E então, após 8 minutos de acréscimos, Roberto Tobar apontou para o centro do campo e o Furacão venceu o Palmeiras no primeiro jogo das semifinais da Copa Libertadores – 1 a 0.