Saúde

Atividades físicas em crianças: pediatra Renata Sejas orienta quando e quanto fazer

Pediatra Renata Sejas falou sobre a importância da atividade física infantil (Foto: Arquivo pessoal)

Médica explica que nunca na história houve um número tão elevado de crianças e adolescente obesos no planeta

Foto: Arquivo pessoal

Para enfrentar essa pandemia de obesidade o caminho é a atividade física. 54% das crianças e adolescentes do Brasil não exerce atividade física regular. O pediatra tem um papel central em indicar a atividade física e qual alimentação adequada para cada período. As crianças precisam ser estimuladas de acordo com a faixa etária.

De olho nisto, o Esporte News Mundo procurou a Pediatra Renata Sejas, especializada em Nutrição Infantil pela Boston University, para que o assunto fosse elucidado. Em conversa com a reportagem, a pediatra explicou as orientações de acordo com a idade da criança para que os benefícios das atividades físicas sejam evidenciados.

– Crianças de 0 a 2 anos devem ser incentivadas a serem ativas ao longo do dia, quando a criança já anda após os 12 meses se recomenda pela menos 180 minutos diários de atividades mais enérgicas como correr, pular e saltar. Nessa faixa etária não devem ser expostas a tela de forma nenhuma. Já as crianças de 3 a 5 anos devem ser estimuladas a atividades que usem a coordenação motora como bicicleta e atividades na água. Devem se praticar pelo menos 180 minutos dia, e o tempo de tela é limitado a 1 hora por dia – afirmou a médica, antes de completar:

– Crianças de 6 a 12 anos devem praticar pelo menos 60 minutos ao dia de atividade física moderada a intensa, ou seja aquela atividade que a frequência cardíaca e respiratória aumente, tais como pedalar, nadar, correr.Atividades para trabalhar musculatura devem ser realizadas 3x por semana e para flexibilidade 3x por semana também. O tempo de tela nessa faixa etária é limitado a 2 horas diárias.

A médica lembra que toda criança antes de iniciar uma atividade física deve passar em consulta com sua pediatra, e consulta com cardiologista pediátrico apenas se existir história familiar de doença cardíaca ou na presença de sintomas cardíacos.

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