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Atletas de Beach Tennis sonham com entrada nas Olimpíadas

Vitória Marchezini (Foto: Val Fernandes / Além do Esporte)
Vitória Marchezini (Foto: Val Fernandes / Além do Esporte)

Com as disputas dos Jogos Olímpicos de Paris acontecendo este mês, o assunto voltou à tona entre os principais atletas do Beach Tennis mundial que disputam o torneio BT 200 de Cuiabá, na arena Beach Peak, com premiação de US$ 15 mil. 

A paranaense Vitoria Marchezini, número 3 do mundo e jovem de 18 anos, classifica como maravilhosa a oportunidade do Beach Tennis se tornar uma modalidade olímpica. “Para quem ama e joga o esporte saber que pode estar nas Olimpíadas é incrível, é maravilhoso. Estamos torcendo para que dê tudo certo. Qualquer pessoa que pratica esporte tem o sonho de se tornar um medalhista olímpico”, destaca ela.

Para o francês Nicolas Gianotti, número 1 do ranking internacional, é um sonho ter o Beach Tennis nas Olimpíadas. “Este é um sonho para todo jogador do mundo. Os envolvidos no Beach Tennis precisam fazer o máximo para isso acontecer. Se há chance faremos todo o possível para que o Beach Tennis se torne um esporte olímpico”, citou.

O mesmo pensamento é compartilhado pela jogadora, Viviane Kobo, uma das promessas do Beach Tennis brasileiro. “O Beach Tennis é um esporte que tem crescido muito no Brasil, que a gente ama muito. Ter o Beach Tennis como modalidade olímpica é muito importante para nós atletas porque dá mais visibilidade ao nosso trabalho”, pontua.

O atleta Miguel Peres acredita que é grande a chance de o Beach Tennis alcançar o posto de esporte olímpico. “Diante dos esportes que estão sendo incluídos nos últimos tempos, eu acredito que o Beach Tennis seja um dos próximos a se tornar olímpicos. E esse será um grande salto para todos que praticam o esporte”, ressalta.

De acordo com o jogador Leonardo Branco, 11º do ranking, apesar de ser um esporte novo, o Beach Tennis tem tudo para se fortalecer e chegar às Olimpíadas. “O Beach Tennis tem se desenvolvido muito no Brasil e no mundo e ter o esporte que você ama, que é do nosso dia a dia nas Olimpíadas é um sonho, que espero que futuramente aconteça”, conclui.

Em recente entrevista ao podcast Saque na Cinco, Jeferson Pinto, coordenador do Beach Tennis da Confederação Brasileira de Tênis e membro do conselho da Federação Internacional de Tênis, comentou que o esporte já atende os pré-requisitos. Ele explicou os critérios e como seria para o esporte eventualmente poder entrar em 2032 em Brisbane

“Há quatro critérios iniciais para cada esporte concorrer a uma vaga no programa olímpico: ser regido por uma federação internacional, estar de acordo com o Código Antidopagem, estar de acordo com a Carta Olímpica e estar presente em todos os continentes, sendo praticado em, no mínimo, 75 países, em quatro continentes no masculino e em 40 países e três continentes no feminino. O Beach Tennis atende a todos e tem tudo para brigar por essa vaga em 2032”, afirmou o coordenador.

O sucesso em competições internacionais e o cumprimento às regras do COI, não garantem adesão automática do Beach Tennis às Olímpiadas. Para que o esporte tenha chance de entrar, em primeiro lugar, o Comitê Olímpico do país que promove os Jogos, no caso o da Austrália, tem direito a indicar três esportes novos a entrarem e aí o COI aprova ou não: “O que cabe a nós da ITF é promover o esporte na Austrália como vem se desenvolvendo por lá para que eles tenham interesse em poder indicar”.

O esporte mundial também se tornou uma paixão em Mato Grosso, onde possui mais de 10 mil praticantes.

Nesta semana, Cuiabá recebe uma das etapas do “Beach Tennis World Tour BT 200”, reunindo até domingo (04.08), as maiores estrelas do esporte, na Arena Beach Peak.

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