No primeiro jogo dos colchoneros no Wanda Metropolitano, a equipe treinada por Diego Simeone acabou não correspondendo as expectativas e sofreu uma dolorosa derrota para o Villarreal por 2×0. Em um dos dias mais quentes do ano, com direito a duas paradas técnicas para hidratação, os yellow submarines conseguiram imprimir um bom jogo.
O primeiro tempo teve uma movimentação morna com relação a ofensividade, tanto o Atlético de Madrid quanto o Villarreal respeitaram muito um ao outro, mas a posse de bola foi uma forte vantagem para Simeone, que ainda na metade da primeira etapa ordenou que os reservas fossem para o aquecimento.
O Villarreal chegou a encontrar um gol na primeira etapa, no cabeceio de Moreno, após cruzamento de Foyth, mas no rebote o jogador cometer falta em Oblak. O lance gerou forte discussão, pela discordância dos jogadores visitantes na marcação da infração.
Apesar de estarem como visitantes, as melhores oportunidades surgiram nos pés do Villarreal que conseguiu impressionar os colchoneros e em determinados momentos assustar o gol de Oblak. Forte defensivamente, a equipe amarela imprimia sucessivos contra-ataques nas costas dos laterais.
Gol por acidente premiou solidez defensiva
Simeone permaneceu convicto no que acredita ser melhor para o Atlético de Madrid, e apostou em permanecer no esquema tático de 3-1-4-2 mas retomou a formação com os titulares da temporada passada. Griezmann e De Paul entraram no lugar de Llorente e Lemar aos 62′, que estiveram bem abaixo no primeiro tempo.
O Atlético ficou mais ofensivo que o costume e passou a pressionar a saída de bola da equipe treinada por Unai Emery, os erros possibilitaram algumas boas oportunidades para o time da casa. Principalmente pelo lado de Griezmann, que apareceu em inúmeros lances.
A ausência de Morata nas jogadas de ataque, que se tornaram avassaladoras com o passar do tempo, obrigou Simeone a colocar o brasileiro Matheus Cunha no lugar do espanhol. Os colchoneros passaram a utilizar do ‘chuveirinho’ no ataque por diversas vezes, ao melhor estilo Atlético de Madrid.
Em seu primeiro lance, Matheus Cunha assustou o goleiro Rulli, com um forte cabeceio e que precisou operar um milagre para não ser vazado. A entrada do brasileiro permitiu um aumento no poder ofensivo colchonero que não havia sido visto com Morata.
Mas aos 73′ Yeremi Pino recebeu um presentaço de Molina após tentar dominar uma bola alçada de qualquer maneira para a área do Atlético, em que o atacante apenas apontou e marcou com uma bola indefensável para Oblak.
O jogo ainda tornaria contornos dramáticos após o cabeceio de Matheus Cunha e o goleiro Ruilli ter defendido com a bola praticamente dentro do gol colchonero, algo que revisto pelo VAR, seguiu o jogo. Pela regra, para o gol se tornar válido, a bola precisa entrar completamente pelas balizas.
Azar de Molina, sorte de Moreno
Definitivamente não era o dia do ala direito Molina do Atlético de Madrid, o jogador não conseguia segurar as subidas de Jackson que eram sempre acompanhadas de Lo Celso e Parejo, e posteriormente com Baena.
Mas na segunda etapa, o jogador contribuiu decisivamente para a vitória do Villarreal. Aos 73′, com um erro totalmente inexplicável de domínio na grande área permitiu o chute de Pino que alcançou o canto de Oblak e abriu o placar.
A aproximação ofensiva do lateral era importante, para desafogar o trabalho de Griezmann e para contribuir com as alas do campo. No entanto, com o Villarreal cada vez mais recuado os pontas passaram a ser acionado nas laterais, possibilitando os contra-ataques amarelos.
Após contribuir com o ‘auxílio’ no gol de Pino, aos 92′, o jogador resolveu agredir um atleta do com um disfarçado soco na nuca bem na frente do árbitro, que não perdoou e o expulsou direto com vermelho. No último minuto dos acréscimos, Moreno encontrou um gol em mais um contra-ataque e garantiu os 3 pontos para o Villarreal no Wanda Metropolitano.
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