O Atlético-MG vacilou e cedeu o empate ao São Paulo em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. O duelo do sábado (23) terminou em 2 a 2, depois do Galo ter aberto dois gols de vantagem. Um fator que chama atenção negativamente, visando a final da Libertadores no dia 30/11, foi a forma como a equipe visitante perdeu a liderança no placar.
A bola cruzada na área vem atormentando o sistema defensivo do Atlético há algum tempo. No Morumbis o Galo sofreu gols tanto em um cruzamento aéreo que foi completado como em uma bola rasteira atravessando a zaga. O Botafogo, adversário na decisão da próxima semana, gosta de construir jogadas pelo lado do campo.
Mesmo que não seja conhecido como um time que levanta muitas bolas na aérea, o Glorioso sempre abraça um estilo de amplitude de suas linhas ofensivas. Luiz Henrique, pela direita, e Almada, pela esquerda, são boas armas do Botafogo, que tem muito poder pelas laterais.
O Atlético tem uma semana para trabalhar as estratégias, mas antes, enfrenta o Juventude na terça-feira (26). Milito deve mandar uma escalação reserva diante de uma arquibancada vazia no estádio Independência. O Galo ainda deve cumprir suspensão e não deve vender ingressos para encarar o time de Caxias.
A luz amarela do sinal de alerta está ligada, mas o Atlético-MG tem tudo para aprender com os erros contra o São Paulo para jogar bem na decisão continental. O duelo em Buenos Aires entre Galo e Botafogo deve ser de trocação franca. A equipe que jogou o mata-mata da Libertadores pelo clube mineiro está bem encaixada e é justamente nisso que Milito se agarra. A campanha no Brasileirão é abaixo da esperada, então, as cartas estão jogadas para o estádio Monumental de Nunez.
