Uma das grandes questões a serem resolvidas pelo presidente recém-eleito do Grêmio, Alberto Guerra, é escolher quem será o próximo diretor executivo do clube. O nome mais cotado é o de Rodrigo Caetano, atualmente diretor de futebol do Atlético-MG.
Apesar de ter uma ligação com o Tricolor Gaúcho – onde iniciou sua carreira de jogador no final dos anos 80 e teve passagem como diretor nos anos 2000 – Caetano afirmou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (16), que não há nenhuma negociação com o Grêmio em andamento.
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– Me forjei como atleta e profissional no Grêmio. É natural que meu nome seja lembrado. Ele (Guerra) me fez o convite, não posso negar. Mas para ter uma proposta tem uma distância muito grande. Não abri qualquer negociação, nem poderia. Pretendo realmente cumprir meu contrato no Galo, sempre fui cumpridor por onde passei – ressaltou.
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Rodrigo Caetano admitiu o contato do presidente Guerra (de quem é próximo), mas destacou que pretende seguir no Galo até o fim do seu contrato, com vigência até 2026. No entanto, como o clube mineiro está em transição para se tornar uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF), é possível que hajam mudanças no departamento de Caetano.
– Disse ao Guerra que só estaria apto a qualquer tipo de conversa caso minha permanência aqui não acontecesse. Portanto, meu trabalho segue até uma outra definição diferente da atual. Tenho certeza que terei entendimento do agora presidente Guerra por conta do meu vínculo com o Galo – disse Rodrigo.
Alberto Guerra tomou posse na presidência do Grêmio na quarta-feira e também já precisa se acertar com Renato Portaluppi, nome mais cotado para permanecer como técnico do Tricolor.